O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte, aos 82 anos, de Pelé, recordando o antigo futebolista como "um rei do futebol" que "encantou ao longo de décadas" e um "símbolo do Brasil".
"O Presidente da República lamentou a morte de Pelé, o extraordinário jogador de futebol brasileiro que encantou ao longo de décadas", refere uma nota divulgada hoje no 'site' oficial da Presidência.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "Pelé foi um rei do futebol, um símbolo do Brasil, marcou gerações e será para sempre recordado com um dos maiores do mais popular desporto do mundo".
"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa apresenta as mais sentidas condolências ao povo brasileiro, aos familiares e amigos de Pelé e a todos quantos choram a partida de uma lenda", acrescenta a nota divulgada poucos minutos depois de conhecida a notícia da morte.
O antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu hoje, aos 82 anos, informou o seu agente, Joe Fraga.
A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas de Santos e New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.
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