A seleção portuguesa de futebol vai defrontar a Hungria pela terceira vez numa fase final, no Euro2020, transferido para 2021, depois de embates na ‘rota’ para o ‘bronze’ Mundial, em 1966, e para o título europeu, em 2016.

Portugal encontrou os magiares precisamente nas suas melhores prestações no campeonato do Mundo e da Europa, sempre na fase de grupos, como acontecerá no próximo ano, num Grupo F que inclui ainda os dois últimos campeões mundiais (Alemanha e França).

Em 1966, e como acontecerá em 2021, num embate marcado para 15 de junho, em Budapeste, a capital húngara, Portugal estreou-se face à Hungria, sendo que, então, em 13 de julho de 1966, era mesmo o primeiro jogo de sempre da equipa das ‘quinas’ numa fase final.

No mítico Old Trafford, em Manchester, os ‘magriços’ não acusaram, porém, o peso da estreia e venceram por claros 3-1, com dois tentos de José Augusto e um de José Torres, contra um de Bene. Foi o único jogo em que Eusébio ficou em ‘branco’.

Os comandados de Manuel da Luz Afonso entraram da melhor forma no Mundial, que acabariam por fechar no terceiro lugar, num trajeto finalizado com um triunfo por 2-1 face à União Soviética, num jogo em que o ‘pantera negra’ apontou o seu nono golo na prova.

No jogo anterior, nas meias-finais, Portugal sofreu a única derrota, ao perder por 2-1 com a anfitriã Inglaterra, culpa de um ‘bis’ de Bobby Charlton. Mais de meio século depois, a seleção das ‘quinas’ ainda não fez melhor ou sequer igual.

A formação nacional nunca foi melhor do que terceira num Mundial, mas já venceu o Europeu, o último, em 2016, e novamente tendo como adversária a Hungria na fase de grupos, neste caso no terceiro e derradeiro jogo, que era decisivo para Portugal.

Depois de empates com Islândia (1-1) e Áustria (0-0), a formação das ‘quinas’ precisava, no mínimo, de nova igualdade, num agrupamento em que podiam passar três, e conseguiu-o, com muito sofrimento e após estar a perder por 1-0, 2-1 e 3-2.

Em 22 de junho de 2016, em Lyon, um golo de Nani e dois de Cristiano Ronaldo, o último aos 62 minutos, salvaram o ‘onze’ de Fernando Santos, que depois viria a conquistar a prova, numa final com a anfitriã França (1-0 após prolongamento).

Além destes dois jogos, Portugal soma mais 11 face à Hungria e, no total, totaliza nove vitórias e quatro empates, estando, assim, invicto. Depois do Europeu de 2012, já bateu por duas vezes os magiares, na qualificação para o Mundial de 2018.

Em encontros disputados em 2017, Portugal ganhou na Luz por 3-0, com um golo de André Silva e dois de Cristiano Ronaldo, e triunfou em Budapeste por 1-0, com mais um tento do atual jogador dos alemães do Eintracht Frankfurt.

Em relação aos outros embates, destaque para o de 09 de outubro de 1999, na Luz, na última jornada da fase de qualificação para a fase final do Europeu de 2000.

A formação comandada por Humberto Coelho precisava de vencer por três golos para se qualificar diretamente como melhor segunda classificada de todos os grupos e conseguiu-o, mas sofrendo, face sobretudo à expulsão de Pauleta.

Portugal começou muito bem, com um penálti de Rui Costa, aos 14 minutos, e um tento de João Vieira Pinto, aos 16, mas, aos 42, Pauleta, já ‘amarelado’, tentou marcar com a mão e foi expulso.

Com menos um toda a segunda parte, a formação das ‘quinas’ conseguiu chegar ao necessário terceiro, por intermédio de Abel Xavier, aos 58 minutos, e garantiu um lugar no Euro2000, prova em que só cairia nas meias-finais, face à França.

Em 15 de junho de 2021, em Lyon, Portugal deverá medir forças pela 14.ª vez com os húngaros, que superaram hoje a Islândia (2-1 em casa, com dois tentos sobre o final, de Loic Négo e Dominik Szoboszlai), na final do ‘play-off’, depois de já terem eliminado a Bulgária (3-1 fora), nas meias-finais.

Antes, a Hungria falhou o apuramento direto, ao ficar-se pelo quarto lugar do Grupo E, com 12 pontos, atrás de Croácia (17), País de Gales (14) e Eslováquia (13). No último lugar, ficou o Azerbaijão, com apenas um ponto.

Os húngaros estão pela quarta vez na fase final, repetindo 1964, 1972 e 2016, e têm como melhor registo o terceiro lugar na estreia. No Mundial, estiveram em duas finais, mas perderam ambas, em 1938 e 1954, nesta última com uma ‘super’ equipa, na qual pontificavam Puskás, Kocsis e Czibor.

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