O presidente do Olympiacos, Vangelis Marinakis, anunciou hoje que vai abandonar o cargo que ocupa desde 2010, até à conclusão do processo em que é acusado de crimes relacionados com corrupção no futebol grego.
Marinakis é uma das 28 pessoas acusadas pela justiça grega de participação num esquema de resultados combinados, entre as quais está também o treinador português Ricardo Sá Pinto e o ex-presidente da Federação Grega de Futebol (EPO), Giorgos Sarris.
“Até à conclusão deste processo e nos poucos meses que faltam até ser totalmente inocentado, proponho que o cargo de presidente do Olympiacos seja ocupado pelo presidente da Câmara de Pireu e vice-presidente do Olympiacos, Giannis Moralis”, indicou Marinakis, em comunicado publicado no site do clube.
O painel de juízes do Tribunal de Recurso de Atenas tinha ordenado a Marinakis que abandonasse a presidência da equipa de Pireu, campeão grego nos últimos sete anos, sempre sob sua liderança, no prazo de 15 dias desde a publicação do acórdão.
O presidente do clube grego, adversário do Sporting no grupo D da Liga dos Campeões, assinalou que o tribunal decidiu rejeitar as acusações de organização criminosa, fraude e extorsão que também recaíam sobre si.
De acordo com a comunicação social local, dois dos jogos investigados pela justiça grega remontam a janeiro de 2013 e fevereiro de 2015, quando o Olympiacos era orientado pelos treinadores portugueses Leonardo Jardim e Vítor Pereira, respetivamente.
No primeiro encontro, o Olympiacos venceu por 3-0 na receção ao FC Veria, e, a segunda partida, impôs-se em casa por 2-1 ao Atromitos, então orientado por Sá Pinto, com o segundo golo a ser marcado pelo ex-avançado do Benfica Kostas Mitroglou.
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