No primeiro de quatro rounds, Real Madrid e Barcelona empataram, com um golo de grande penalidade para cada lado convertidos por Lionel Messi aos 52 minutos e por Ronaldo aos 81’. Num acto infantil, Albiol travou Villa dentro da grande área, foi expulso e viu o Pulga ganhar a Casillas no duelo. A terminar o encontro, falta sobre Marcelo e CR7 a fazer o 1-1.
A história do jogo nem é assim tão complicada de contar: tacticamente impecáveis, a coesão dos catalães é algo único no mundo do futebol. Uma muralha na linha defensiva, em que todos recuam, e no tiqui-taka quando sai para o ataque, impediram o Real Madrid na maioria das vezes. Só de bola parada a equipa de Mourinho criou perigo para Valdés. E o momento mais fulgurante surgiu, precisamente, no jogada antes do golo. Falta à entrada da grande área, Ronaldo para converter e a bola, em arco, a bater no poste.
No entanto, o final do encontro foi uma ‘bomba calórica’ de grande futebol, imprópria para cardíacos, com a táctica a dar lugar ao futebol espectáculo e, citando Jorge Jesus, com nota artística elevada.
A primeira parte foi bem mais morna, com as equipas a começarem a arrancar a 15 minutos do final do primeiro tempo. Duas oportunidades para cada lado: aos 18’, grande passe de Dani Alves para Messi, que no frente-a-frente com Casillas, perdeu. Aos 24’, Villa cai na grande área, o árbitro não marca, num lance em que dá a sensação de o guardião merengue ter feito, de facto, falta.
Pouco depois, Di Maria recebeu bem na esquerda, levou até à grande área, optou pelo remate forte à queima-roupa, mas a bola saiu por cima. Aos 44’, novo duelo Casillas-Messi. O argentino cruzou toda a grande área, sem que ninguém o conseguisse travar, rematou forte para grande defesa.
A fechar, canto na direita, Sergio Ramos saltou mais alto que todos, a bola sobrou para Ronaldo, que cabeceou bem, mas teve a oposição no limite de Adriano.
Na segunda parte, após o golo, já com menos um e com a entrada de Özil (por Benzema), o Real Madrid reagiu bem e tentou a sua sorte: aos 65’, Ricardo Carvalho fez a vez de extremo, ‘trivelou’ para Ronaldo, mas a bola não chegou ao camisola 7, graças a um corte impecável da defesa catalã. Pouco depois foi Ronaldo a oferecer o golo a Adebayor (entrou para o lugar de Xabi Alonso), que desperdiçou.
Com tantas tentativas (melhorou substancialmente com a entrada de Özil), os merengues acabaram por chegar ao golo, por intermédio de Ronaldo.
No duelo entre as duas estrelas, para já, nenhuma ganha. Venha o segundo ‘round’ deste ‘rali de clássicos’.
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