A proposta vencedora do projeto de arquitetura para a criação de um centro de negócios no topo Norte do Estádio de Leiria prevê uma fachada total em vidro e assume a sustentabilidade ambiental, disse hoje à Lusa o vereador Gonçalo Lopes.
O Município de Leiria aprovou hoje a atribuição da elaboração do projeto de arquitetura e especialidades do topo Norte do Estádio Municipal de Leiria para Centro de Negócios de Leiria e Centro Associativo Municipal ao arquiteto Pedro Cordeiro.
O projeto "procura desmaterializar o alçado norte, recorrendo a uma fachada total em vidro, refletora da urbanidade/vegetação circundante, aproveitando a exposição dominante de Norte e a luz difusa que melhor serve o uso dos serviços previstos para o edifício", refere o Município liderado por Raul Castro (PS) numa nota de imprensa.
O vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, acrescentou à Lusa que o projeto vencedor cumpre os "requisitos de sustentabilidade ambiental" e terá uma "solução mais eficiente do ponto de vista energético".
O objetivo, referiu, é criar um edifício "moderno", que se adequa a um espaço que irá receber "empresas de alta tecnologia".
O Centro de Negócios de Leiria oferece uma "centralidade perfeita, com estacionamento e mobilidade", além de "áreas grandes", tendo em conta que a estrutura tem uma área de 17.500 metros quadrados.
Com esta medida, o Município pretende concluir o Topo Norte do estádio, dando-lhe um uso compatível e que potencie a utilização do equipamento, contribuindo para a sua sustentabilidade, e minimizar o impacto negativo do estádio relativamente ao Castelo de Leiria, e da "imagem que este apresenta visto desde a zona do mercado, através de intervenções paisagísticas e eventualmente construídas que diluam o grande contraste de escalas".
Gonçalo Lopes informou ainda que a obra do centro de negócios, que terá um investimento de cerca de 7,5 milhões de euros, só se deverá iniciar em 2020, depois de no próximo ano serem lançados os concursos para a construção.
Acreditando que o espaço poderá movimentar um volume de negócios de cerca de sete milhões de euros, o vereador revelou que o centro de negócios contempla ainda auditórios, salas de formação e um conjunto de outras comodidades, que poderão servir às empresas e a outros eventos.
O modelo de gestão "ainda não está definido", não sendo de excluir que o espaço possa ficar sob a responsabilidade de um "dos parceiros da autarquia".
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