Roman Yaremchuk fez uma longa publicação nas redes sociais onde recordou o elevado número de crianças mortas na Ucrânia após a invasão russa. O avançado ucraniano do Benfica diz que "é hora de parar Putin e proteger a Ucrânia."

"Sou um homem e o meu coração está partido porque no meu país há uma guerra, cidades estão a ser destruídas e pessoas pacíficas morrem todos os dias, entre as quais estão 100 crianças. O exército russo está a destruir impiedosamente e propositadamente ucranianos. Está a haver uma catástrofe humanitária. Isto é um verdadeiro genocídio", recordou o avançado.

Num vídeo onde mostrou a destruição provocada pelos bombardeamentos russos, Yaremchuk deu vários exemplos de crianças que já morreram na guerra.

"Alice de Akhtyrka tinha oito anos e a sua família foi alvejada. Kirill, de Mariupol, tinha apenas dois. Sofia, de Nova Kakhovka, tinha seis, e o irmão fez apenas um mês. Infelizmente, a lista de crianças mortas na Ucrânia cresce a cada dia. Chegou a hora de parar Putin e proteger a Ucrânia […] Quando digo 'nós', refiro-me a cada um de nós. Todos contam. Não fiquem calados, informem-se sobre a guerra na Ucrânia e falem sobre os homicídios brutais das nossas crianças. Parem a guerra. Salvem as vidas das crianças na Ucrânia", pediu o jogador do Benfica.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, 3,7 milhões das quais para fora do país.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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