O presidente de um clube de futebol, a respetiva coletividade e um empresário da região Centro foram constituídos arguidos na sequência de uma operação do SEF relacionada com imigração ilegal, anunciou hoje aquele Serviço.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizou “uma operação relacionada com investigação por suspeita da prática de crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, no âmbito do futebol, tendo constituído arguido o presidente da SAD [Sociedade Anónima Desportiva] de um clube da zona centro do país, a própria coletividade e um empresário”, afirma o SEF numa nota enviada hoje à agência Lusa.

No âmbito da operação, foram feitas “buscas a domicílios” localizados nas zonas de Vila Nova de Gaia, de Aveiro e de Arouca, a “várias viaturas e ainda a um clube/SAD na zona centro do país”, refere o SEF.

No decurso da mesma investigação foram identificados “nove cidadãos estrangeiros, praticantes de futebol, oito dos quais haviam manifestado intenção de proceder à respetiva regularização documental ao abrigo de relações de trabalho subordinada, cujos requisitos o SEF irá agora analisar”, acrescenta o serviço de segurança.

Também foi apreendido material informático e de comunicações, bem como diversa documentação, designadamente relacionada com “cerca de quatro dezenas de atletas referenciados”.

Esses cerca de 40 atletas entraram em Portugal ao abrigo do “regime de isenção de vistos para estadias vulgarmente conotadas com ‘turismo’”, mas tinham já “a intenção expressa e prévia de desenvolver a atividade de futebolista em território nacional”, sublinha o SEF.

A operação, coordenada pelo Ministério Público, envolveu duas dezenas de operacionais do SEF, conclui este serviço de segurança e órgão de polícia criminal.

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