Depois do minuto de silêncio em nome do povo madeirense chegou a hora de jogar futebol na Luz e a equipa do Benfica cedo demonstrou vir na disposição de resolver a eliminatória sem delongas.
Nos primeiros minutos, o Benfica dominou territorialmente mas sem que isso significasse grandes oportunidades de golo e perigo junto à baliza de Drobný.
Quem aparaceu em força foi a chuva e sensivelmente a meio da primeira parte caía granizo no Estádio da Luz. O público abrigava-se nas bancadas, mas Pablo Aimar não se encolheu.
Ao minuto 24, o argentino triangulou com Saviola e apareceu isolado, disparando para o 1-0 à saída de Drobný. O Benfica materializava o maior domínio no jogo, quando já antes Di Maria tinha feito miséria no flanco esquerdo.
E o 2-0 podia ter surgido logo de seguida, não fosse Cardozo ter-se atrasado por uns centímetros ao cruzamento mortífero de Saviola.
O Benfica intensificava a pressão sobre o Hertha e Fábio Coentrão e Di Maria maravilhavam pela esquerda.
E numa altura em que o Benfica estava mais perto do 2-0, Raffael deixou o aviso depois de deixar “nas covas” Javi Garcia. O brasileiro confundiu o espanhol do Benfica e de pé direito rematou forte para uma grande defesa de Júlio César, que já se fazia a um cruzamento. O Hertha mostrava assim que podia voltar à eliminatória.
Até ao final da primeira parte o Benfica podia ainda ter resolvido a eliminatória, mas Saviola teve excesso de pontaria e acertou na trave.
O intervalo chega com 1-0 no marcador. Resultado justo mas que podia já ser mais desnivelado a favor dos encarnados.
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