O guarda-redes brasileiro Jean Paulo Fernandes Jr., do São Paulo, foi preso esta quarta-feira na Flórida, EUA, por violência doméstica-
O jogador de 24 anos, conhecido simplesmente como Jean, foi detido por "violência doméstica" às 07h27 locais (09h27 pelo horário de Brasília) na prisão de Orange County, onde está localizada a cidade turística de Orlando, no centro da Flórida.
A sua mulher, a 'influencer' digital Milena Bemfica, publicou vídeos nas redes sociais em que ela parecia chorar, com o rosto ferido, a boca a sangrar e a exigir justiça.
"Estou aqui, em Orlando, e olha o que Jean acabou de fazer comigo. Alguém que me ajude. Jean acabou de me bater. Eu quero justiça!", disse a mulher do jogador, numa 'story' publicada no Instagram, que pouco depois desapareceu, mas que foi reproduzido por outros utilizadores.
"Estou fechada na casa de banho e olhem o que ele me fez. Meu Deus", insistia a 'influencer' brasileira, em outro vídeo, enquanto a voz de um homem a gritar era ouvida do outro lado da porta da casa de banho.
À hora em que Jean era levado para a prisão, Milena publicou outra 'story' no Instagram em que mostra a metade menos atingida do seu rosto, agradece aos seus seguidores pela atenção e diz: "Agora estou em outro lugar, já passou, estou com as meninas, está tudo bem".
O casal estava de férias em Orlando com as duas filhas.
São Paulo espera final das férias para despedir o jogador
Entretanto o São Paulo já reagiu à prisão do seu atleta. O clube espera que termine o período de férias para rescindir o contrato que ligava ambas as partes. O jornal 'Folha de São Paulo' adianta que o clube irá rescindir com o jogador, alegando justa causa, mas este tema só deverá terminar nos Tribunais.
"O São Paulo reforça que vestir a camisola desta instituição representa vestir também valores dos quais jamais abrirá mão. O jogador de futebol é exemplo para a sociedade - forma opinião e influencia comportamento - e por isso tem de ter consciência daquilo que representa pelo que faz não só dentro, mas também fora de campo, e consequentemente da responsabilidade que carrega", diz o comunicado.
O São Paulo vinca que "não tolera e não admite episódios como os que foram noticiados hoje, de violência contra a mulher".
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