A Polícia Federal entrou, esta segunda-feira, em casa do presidente da Federação Paulista de Futebol e vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Marco Polo Del Nero, levando vários documentos e computadores. Del Nero teve ainda de prestar declarações na esquadra.
Em declarações ao site "Lancenet", o dirigente explicou que foi chamado a depor num caso que nada tem que ver com futebol: «Fui chamado para depor no bairro de Pinheiros sobre um assunto particular, que não diz respeito ao futebol. Já fui libertado».
A Polícia Federal irá divulgar uma nota a esclarecer a operação nas próximas horas.
Em comunicado, a Federação Paulista de Futebol referiu que esta busca nada tem que ver com a atividade que o presidente exerce neste organismo.
«Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, esclarece que foi surpreendido em uma operação da Polícia Federal durante esta madrugada em sua residência, na procura de documentos que não relacionados nem com a sua atividade na FPF, nem com o seu escritória de advocacia».
O dirigente está na presidência da FPF (Federação Paulista de Futebol) desde agosto de 2003 e tornou-se vice-presidente da CBF, a partir do momento em que José Maria Marín assumiu o cargo de presidente.
A operação da polícia federal, designada de Durkheim, investiga a violação de bancos de dados e também crimes contra o sistema financeiro, tendo sido emitidos 33 mandados de prisão e 34 mandados de coerção, que visam obrigar pessoas a prestar depoimento, um dos quais destinado a del Nero.
O dirigente era aguardado hoje na abertura oficial da Soccerex, a feira anual de futebol que se realiza no Rio de Janeiro, mas ainda não compareceu ao evento, precisa a mesma fonte.
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