O selecionador do Brasil de futebol, Luiz Felipe Scolari, pediu hoje desculpa pela polémica que promoveu com o Banco do Brasil, durante a sua apresentação como novo treinador da “canarinha”, na quinta-feira.
Na ocasião, o técnico, que levou a seleção portuguesa à final do Euro2004 e a brasileira ao título Mundial de 2002, disse que os jogadores deveriam habituar-se à pressão ou, caso contrário, ir «trabalhar para o Banco do Brasil».
A instituição bancária reagiu em comunicado, no qual lamentava «o comentário infeliz do técnico Luiz Felipe Scolari» e lembrou que «tem 116 mil funcionários que, a cada dia, vestem a camisola do banco, as cores do Brasil, e a trabalhar com dedicação e compromisso».
«Este foi um comentário que fiz sob pressão e depois foi um inferno para mim. Agora, peço à comunicação social que não a ataque os meus comentários. Eu não quis atacar ninguém, devo as minhas desculpas ao banco, mas foi um simples comentário sobre a situação de pressão, que eu aceito, e me desculpo, até porque trabalho há 30 anos com este banco», afirmou Scolari.
Na mesma conferência de imprensa, o selecionador brasileiro manifestou o seu desconhecimento sobre a que se referia o antigo futebolista Ronaldo, que disse que o Brasil «vive um dos piores momentos da sua história».
«Eu não sei de que fala ele, perguntem-lhe a ele, mas não façam vocês, jornalistas, novamente uma nova história», rematou.
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