Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, analisou o título conquistado pelo emblema brasileiro.
Orgulho nos jogadores
"Acima de tudo, um sentimento de orgulho e honra por pertencer a este grupo de trabalho, de grandes homens. Disse que este grupo foi montado para fazer história, não sei se existe no Brasil uma equipa que ganhou tanto e este grupo vai sempre procurar mais. É um grande orgulho fazer parte deste grupo."
Ano inesquecível
"É um ano para relembrar. Não andámos atrás de recordes, mas fizemos uma campanha extraordinária na Libertadores, golos marcados, sofridos, uma equipa muito competitiva. É uma equipa que não joga bonito, mas joga bem. A nossa autoestima é tão grande que temos espaço para aqueles que gostam de nós e para aqueles que não gostam. Mas aqueles que não gostam vão ter de nos engolir de qualquer jeito, porque os números estão aí. É inegável o que esta equipa faz. E contra factos não há opiniões que nos façam mal, porque nos nossos corações cabem todos, os que gostam e os que não gostam."
Sobre o futuro
"Uma equipa que bateu os recordes que bateu, que foi eliminada da Taça como foi, que fez uma grande Libertadores, não vou virar as costas a estes jogadores. Uma ou duas mexidas que irão acontecer são pelas saídas, como o Scarpa e quem quer jogar mais. Para cada saída, teremos uma entrada. As medidas serão sempre a partir das saídas ou se vender, se não houver vendas não haverá mexidas."
Ambição
"Confesso que sou ambicioso, difícil satisfazer-me com o que já ganhei, estou a pensar em continuar a ganhar. O que mais me enche de orgulho, num país em que quando se ganha se relaxa, é ter um grupo que não desiste… não são só os títulos, mas as batalhas que tivemos. Mágico é aquilo que não se vê, o que esse grupo fez poucas pessoas puderam ver. Fomos campeões no sofá, mas de longe fomos os melhores."
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