Abel Ferreira, com o campeão Palmeiras, lidera a ‘armada’ de sete treinadores portugueses que vão disputar a edição 2023 da Liga brasileira de futebol, que arranca no sábado, num grupo luso que junta repetentes e estreantes.
Além de Abel, que vai tentar o bicampeonato com o ‘Verdão’, Luís Castro continua no comando do Botafogo, agora com o objetivo de chegar aos lugares de acesso à Taça Libertadores, enquanto António Oliveira trocou o Cuiabá pelo Coritiba.
Depois de uma experiência de sucesso no Equador com o Independiente del Vale, com uma paragem pelo León do México pelo meio, Renato Paiva terá o novo desafio no futebol sul-americano no Bahia, com Pedro Caixinha (Bragantino), Ivo Vieira (Cuiabá) e Pepa (Cruzeiro) a terem igualmente a responsabilidade de representar o futebol português.
Tudo apontava que o Brasileirão iria arrancar com um número recorde de oito treinadores lusos, mas Vítor Pereira, que em 2022 comandou o Corinthians, acabou por não resistir aos maus resultados no Flamengo, em apenas três meses de trabalho no histórico clube do Rio de Janeiro.
No Palmeiras desde 2020 e já com duas Taça Libertadores e um campeonato brasileiro no currículo, num total de oito títulos, Abel continua no comando do clube de São Paulo, quando claramente já poderia ‘sonhar’ com outros voos, e inicia a prova com o objetivo não só de manter, mas de reforçar o lugar do ‘Verdão’ no topo do futebol ‘canarinho’.
O Palmeiras é mesmo o recordista de títulos, com 11 conquistas do Brasileirão.
Com todos os títulos conquistados no futebol brasileiro e os principais na América do Sul, Abel Ferreira terá o desafio de voltar a conquistar com o Palmeiras o Brasileirão, que, mesmo não sendo uma das principais ligas mundiais, é de certeza uma das mais competitivas, e também mais imprevisíveis, entre todos os continentes.
Flamengo, agora sem Vítor Pereira, Atlético Mineiro, Fluminense, Corinthians, São Paulo e Santos iniciam sempre a competição como possíveis candidatos ao título, mas passado uns meses poderão estar a lutar pela permanência, tal o nível competitivo e imprevisto da competição.
É o caso do Grémio de Porto Alegre e do Cruzeiro, de Pepa, dois clubes históricos e sempre possíveis candidatos à conquista do campeonato e que agora estão de regresso ao principal escalão.
Depois de Abel, entre o grupo de treinadores português, Pepa tem mesmo a maior responsabilidade, já que lidera um emblema, embora recém-regressado ao principal escalão, que tem na sua história duas Libertadores e quatro edições do Brasileirão.
Depois do 11.º lugar em 2022, Luís Castro vai tentar agora levar o ‘seu’ Botafogo a um nível mais elevado, com a qualificação para a Libertadores a aparecer como o principal objetivo.
Os restantes treinadores portugueses parecem todos estar incluídos na luta pela manutenção, embora, tal a imprevisibilidade da competição, tudo possa acontecer.
Caixinha, no Bragantino, António Oliveira, no Coritiba, e Ivo Vieira, no Cuiabá, não são propriamente candidatos aos lugares cimeiros do Brasileirão, assim como Renato Paiva, no Bahia, outros dos emblemas que está de regresso ao topo do futebol ‘canarinho’.
Na primeira jornada, destaque logo para dois duelos portugueses, primeiro entre Abel e Ivo Vieira, no Palmeiras-Cuiabá, e depois entre Caixinha e Renato Paiva, no Bragantino-Bahia.
Luís Castro, com o Botafogo, recebe o São Paulo, António Oliveira, com o Coritiba, joga no Rio com o Flamengo e Pepa, no Cruzeiro, fecha a ronda no campo do Corinthians.
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