O Chapecoense estuda tomar medidas judiciais contra a companhia aérea Lamia quando concluir o transporte dos corpos das vítimas do acidente aéreo de segunda-feira à noite e o velório, que ocorrerá no estádio Arena Condá.

"Hoje estamos focados na questão humanitária, das famílias e das vítimas. Num segundo momento, vamos ter de parar para pensar na reestruturação da equipa e também nas medidas judiciais", disse o vice-presidente jurídico do Chapecoense, Luiz António Palaoro, em conferência de imprensa, em Chapecó, no Estado de Santa Catarina.

O piloto que comandava a aeronave, que levava 77 pessoas a bordo, reportou "falha elétrica total" e falta de combustível ao aproximar-se do aeroporto de colombiano de Medellín, segundo uma gravação divulgada hoje.

"Ainda não temos nada. As autoridades bolivianas, juntamente com as brasileiras, estão a levar a cabo as investigações. Medidas judiciais dependerão da investigação oficial. Até agora, só há suposições", acrescentou Luiz António Palaoro.

A bordo do avião seguiam 77 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e 71 morreram no acidente.

Para além de elementos do Chapecoense, seguiam no avião 22 jornalistas, dos quais um sobreviveu.

Entre os seis sobreviventes, dois jogadores da Chapecoense permanecem em estado crítico, mas estável, indicou hoje um relatório médico.

A equipa ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia.

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