Cicinho abriu o coração em entrevista à ESPN Brasil e recordou o efeito que o álcool e o tabaco tiveram na sua carreira como futebolista profissional. Aos 36 anos, o brasileiro representa o Sivasspor, mas chegou a atuar por Real Madrid, Roma e São Paulo.

"Eu abri o jogo com os psicólogos do São Paulo e falei: 'Eu sou um cara que não consegue sentar-se e beber um ou dois copos. Eu tenho de beber até cair!'", revelou Cicinho na entrevista em questão, que será transmitida na íntegra na terça-feira.

"Eu já tinha mais de 10 seguros de vida, em nome dos meus familiares, porque eles viam que eu estava a ir para o fundo do poço", admitiu ainda o lateral veterano, que representou a seleção brasileira em 17 ocasiões.

Além do álcool, também o tabaco afetou gravemente a sua carreira como atleta de alto nível. "Eu fumava dois maços de cigarros. Como é que eu ia correr 90 minutos?", questionou o defesa, que recordou ainda a ocasião em que teve "um encontro com Jesus, depois de ter bebido 14 caipirinhas e mais de 18 'long necks'".

Na mesma entrevista, que promete ser controversa, o defesa critica a atitude dos jogadores que representam atualmente a seleção brasileira.

"Hoje só se preocupam com as 'selfies', malditas sejam! Com o cabelo e todas essas coisas. É estilo, está bem, mas a seleção brasileira necessita de mais atitude. Hoje vejo jogadores que pedem para não jogar uma Copa América. Isso não pode ser!", atirou.