O Palmeiras veio a terreno defender Abel Ferreira, depois das críticas feitas por Jorginho, treinador do Atlético Goianiense. Jorginho acusou o treinador português de "desrespeitar o Brasil e os árbitros brasileiros", após a derrota do Dragão para o Verdão (4-2) na noite de quinta-feira,
O clube paulista "repudia com veemência as manifestações de cunho xenófobo que têm sido constantemente endereçadas" à sua equipa técnica liderada pelo português Abel Ferreira.
"O Palmeiras repudia com veemência as manifestações de cunho xenófobo que têm sido constantemente endereçadas à nossa equipa técnica. Nascemos pelas mãos de imigrantes que não somente fundaram um dos clubes mais vitoriosos do mundo, como também contribuíram com a formação da sociedade brasileira e da identidade nacional", começa por escrever o Palmeiras nas redes sociais.
"A nossa história de 107 anos foi construída por jogadores, profissionais e adeptos de diferentes nacionalidades e etnias, sem distinção. Portanto, não toleramos declarações preconceituosas que incitem a aversão a estrangeiros. Os nossos relvados não são feudos reservados a pessoas de um só país. Pelo contrário, neles há espaço para todos que tenham vontade e capacidade de melhorar o futebol brasileiro", completou o bicampeão da Libertadores.
Depois de perder ver o seu Atlético Goianiense perder para o Palmeiras por 4-2 (sofreu quatro golos em sete minutos), Jorginho atacou Abel Ferreira, na conferência de imprensa.
"Respeito o árbitro, mas eles faltaram-lhe ao respeito. Chamaram-no de cego, insultaram-no de todos os nomes. [Abel Ferreira] bateu palmas ao árbitro e não aconteceu nada. Relatei isso, não é justo. O meu adjunto viu um cartão, o deles também, mas quem deveria ter sido expulso era o Abel. E não seria a primeira vez. [...] Não é à toa que, não apenas ele [Abel], mas toda toda a equipa técnica são expulsos constantemente por estas faltas de respeito. Bater palmas ao árbitro… estão a querer gozar com ele. Revolta-me como treinador, como brasileiro. Ele vem para o nosso país e está a desrespeitá-lo", comentou Jorginho, treinador do Atlético Goianiense.
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