Pelo menos 22 jornalistas de meios de comunicação do Brasil viajavam no avião, juntamente com a equipa de futebol brasileira do Chapecoense, que sofreu um acidente aéreo na Colômbia, que provocou 76 mortos, informaram hoje os media brasileiros.
Os jornalistas, na sua maioria dos canais de televisão Fox e Globo, além de outras cadeias de televisão e rádio do país, iriam fazer a cobertura da partida da primeira mão da final da Taça Sul-Americana entre o Chapecoense e o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia.
De acordo com informações das autoridades colombianas, Rafael Henzel, jornalista da Rádio Oeste, está entre os sobreviventes do acidente que provocou 76 mortos.
As autoridades colombianas confirmaram que o defesa central Helio Zampier Neto, da Chapecoense, também foi resgatado com vida.
Além dele e Henzel, o guarda-redes Jackson Follmann, de 24 anos, e o lateral Alan Ruschel, de 27 anos, e um membro da tripulação também foram retirados com vida dos destroços do avião que caiu a cerca de 50 quilómetros de Medellín.
O guarda-rede Marcos Danilo Padilha, de 31 anos, sobreviveu à queda, mas acabou por morrer depois.
O aparelho fazia um voo 'charter' com 81 pessoas a bordo, incluindo a equipa do Chapecoense, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.
Em comunicado, o aeroporto de Medellín refere que o avião, com matrícula da Bolívia, "declarou-se em emergência" às 22:00 locais (03:00 em Lisboa) "por falhas técnicas", de acordo com a transmissão feita para a torre de controlo.
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