Bouna Sarr, defesa-central do Bayern Munique, afirmou-se esta segunda-feira alvo de comportamento que considera ter sido racista por parte dos serviços alfandegários do aeroporto de Munique.

À chegada, os responsáveis pelos serviços alfandegários do aeroporto pediram ao internacional senegalês, nascido em França, que os acompanhasse.

"Chegas ao aeroporto, esperas pela bagagem e, dos mais de 200 passageiros, é sobre ti que decidem mandar um cachorro da alfândega para cima, que sobe pelo teu corpo como se fosses um traficante. Com um simples estalar de dedos! Depois, justificam isso como um simples controlo de rotina", referiu o jogador de 30 anos que, nas redes sociais, partilhou ainda uma foto dos funcionários que inspecionaram a sua bagagem, substituindo o rosto destes por dois emojis com cara de palhaços.

"Eles preferem isolar-te numa sala em que ninguém te pode ver e inventar crimes só para justificar melhor que não cometeram um erro!", acrescentou.

Segundo explica o jornal alemão 'Bild', Sarr terá sido abordado devido a um relógio de luxo na sua bagagem.