A Federação Alemã de Futebol (DFB) disse hoje que a FIFA não lhe deu «qualquer margem» para aceitar a repetição do jogo em que o Bayer Leverkusen ganhou ao Hoffenheim com um "golo fantasma", apesar de haver um precedente.
Anton Reiner, um dos responsáveis da DFB, explicou hoje que a decisão de não repetir o encontro Hoffenheim-Bayer Leverkusen era «inevitável», uma vez que a FIFA «fechou completamente todas as portas».

O "golo" de Stefan Kiessling (a bola embateu por fora nas malhas laterais mas entrou na baliza por um buraco) fez recordar um caso de há 19 anos, quando num Bayern Munique-Nuremberga a equipa de arbitragem validou um golo a Thomas Helmer quando a bola não tinha passado a linha.

A diferença entre este caso e o de 1994 é que, após queixa do Nuremberga, a federação alemã - e apesar de a FIFA na altura não ter concordado com a decisão - ordenou a repetição do jogo, que tinha terminado 2-1 para o Bayern. Na repetição, o Bayern ganhou 5-0.

Nos 19 anos que passaram desde o "golo fantasma" de Helmer - o mais importante precedente do género na Alemanha - a FIFA endureceu a sua posição face à repetição de jogos, que agora rejeita em absoluto quando há casos de erro de apreciação do árbitro.

O caso reabre a discussão sobre a introdução de novas tecnologias no futebol para evitar, por exemplo, os "golos fantasma".

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