O Leipzig é o primeiro clube alemão de futebol a receber autorização das autoridades sanitárias para o regresso do público ao estádios no arranque da próxima época, em setembro, após a proibição provocada pela pandemia, anunciou hoje o município alemão.
"O RB Leipzig apresentou um conceito de higiene sólido e adequado, na opinião do Ministério da Saúde [local], para reduzir significativamente o risco de infeções. Por esse motivo, o serviço de saúde público confirmou o seu plano sanitário", informou a cidade de Leipzig, no leste da Alemanha.
O adversário do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões planeia acolher até 20 mil espectadores no seu estádio, cerca de metade da capacidade máxima, com as entradas rigorosamente controladas, com os fãs a terem que usar máscaras e com espaço entre os lugares, exceto no caso das famílias.
Ainda assim, o município de Leipzig realçou que esta permissão só vai ser possível caso se mantenha o atual estado de declínio da pandemia na Alemanha.
O Bayern Munique, o Borussia Dortmund e o Colónia também já apresentaram projetos semelhantes às respetivas autoridades locais, aguardando as necessárias autorizações.
A Liga Alemã de Futebol (DFL), que se reuniu na quinta-feira para discutir o assunto, até agora não manifestou a sua opinião sobre esta matéria.
A Bundesliga foi, em meados de maio, o primeiro grande campeonato europeu a reiniciar seus jogos, todos à porta fechada, após mais de dois meses de interrupção por causa do novo coronavírus, e a liga terminou no fim de semana passado com a oitava conquista consecutiva do título pelo Bayern Munique.
Por seu turno, a Dinamarca foi dos primeiros países a permitir que os adeptos regressassem às bancadas dos estádios. Mas, na quarta-feira, a final da Taça da Dinamarca teve de ser interrompida durante cerca de um quarto de hora por causa de alguns adeptos se recusarem a respeitar as regras de distanciamento social impostas dentro do estádio.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 516 mil mortos e infetou mais de 10,71 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.587 pessoas das 42.782 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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