O selecionador de futebol de Cabo Verde admite que a crise na Federação Cabo-verdiana de Futebol, que culminou com a destituição da equipa liderada por Victor Osório, poderá ter o seu impacto na concentração dos selecionados.
“Não é igual. Destituir uma Federação a 15 dias dos jogos não é normal, mas não temos nada a ver com isto. Temos de trabalhar o nosso grupo para focarmos no trabalho, na nossa tarefa diária, no treino, na observação dos adversários, dos pormenores estratégicos do jogo e tentar estar bem”, indicou.
Lúcio Antunes disse ainda que os futebolistas têm conseguido responder estas exigências com muito trabalho. “Os jogadores são leais ao País e à nova Comissão de Gestão da FCF”, assim como foram para com as antigas direções da federação, quer presididas por Victor Osório, quer por Mário Semedo.
“Independentemente de quem esteja a dirigir os destinos da FCF temos de ser leais, primeiros para connosco mesmo, leais para quem esteja a dirigir e para com o País”, enaltece Lúcio Antunes que recusa, no entanto, tecer qualquer comentário sobre as possíveis candidaturas à FCF, limitando-se a dizer que está focado no jogo e “depois ver o que o futuro dirá”.
Cabo Verde recebe África do Sul esta sexta-feira no Estádio Nacional em jogo referente a terceira jornada do Grupo D de qualificação africana para o Mundial’2018, sendo que quatro dias depois os dois emblemas voltam a se defrontar no Estádio Moses Mabhida, em Durban, para o embate da quarta jornada.
Burkina Faso e África do Sul repartem a liderança do Grupo com quatro pontos, seguido do Senegal com três, ao passo que Cabo Verde ainda não pontuou ao cabo de dois jogos já realizados.
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