O presidente do Conselho de Arbitragem da Associação Regional de Futebol do Maio, Luís Fernandes, repudiou hoje as afirmações do treinador da equipa do Barreirense, segundo as quais os árbitros na ilha “são todos corruptos e ladrões”.
Em declarações à Inforpress, o presidente do Conselho de Arbitragem do Maio assegurou que as afirmações de Flávio Monteiro, treinador da equipa do Barreirense, são “muito graves” e que a classe de arbitragem na ilha exige que o Conselho de Disciplina tome medidas que estas acusações merecem.
Porque, conforme alegou, no relatório do árbitro Elso Moniz, que apitou o jogo da Supertaça entre as as equipas do Académico 83 e do Barreirense, no passado sábado, consta que aquele técnico de futebol “apelidou os árbitros maienses de corruptos e ladrões”, pelo que a classe “está indignada e ameaça não continuar a dirigir os jogos”, caso nenhuma medida for tomada a este respeito.
Aquele representante disse estranhar aquelas afirmações, que considerou de “bruscas e graves”, que saíram na comunicação social, pondo em causa todo o trabalho que os árbitros vêm fazendo ao longo desses anos, porque o técnico em causa fez a sua estreia como treinador na ilha do Maio no jogo da semana passada, por isso julga que o mesmo “não tem provas” para fazer tal acusação.
Questionado se o jogo da Taça dos Campeões, previsto para este fim-de-semana e que colocará frente-a-frente as equipas do Académico 83, campeão regional em título, e a turma de Beira-Mar, que se sagrou campeão da segunda divisão, está em risco de ser disputado por causa desta situação, Luís Mendonça garantiu que os árbitros “vão marcar presença”.
Contudo, garantiu que as restantes provas dependem do veredicto do Conselho de Disciplina.
Luís Mendonça aproveitou a ocasião para exortar os dirigentes desportivos a terem uma “atitude pedagógica” para com os sues jogadores e técnicos, afim de haver “bom-senso” e que a presente época futebolística possa continuar a decorrer “sem grandes sobressaltos”, admitindo, embora, que as divergências no futebol ocorrem sempre.
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