Um contigente de 10.600 polícias e 7.400 militares vai estar hoje de prevenção na final de futebol da Taça das Confederações, no Rio de Janeiro, noticiou a agência espanhola Efe.

O reforço da segurança na final disputada entre as seleções do Brasil e de Espanha ocorre depois de recentes protestos em estádios de futebol contra a corrupção, o aumento do preço dos transportes públicos e os custos com a organização do Mundial de Futebol 2014, que decorrerá no Brasil.

Habitualmente, 5.646 agentes da polícia patrulham, todos os dias, as ruas das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, unidas por uma ponte, e onde vivem sete milhões de habitantes, de acordo com a revista Veja.

Dentro do estádio Maracanã, onde se disputará a final, estarão ainda 1.300 seguranças, depois de o Comité Organizador Local da Taça ter anunciado um aumento de efetivos.

Duas manifestações em direção ao estádio foram marcadas para domingo.

Ausente no jogo vai estar a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que não prevê "compromissos oficiais" para esse dia, segundo a sua agenda, hoje divulgada.

A chefe de Estado brasileira foi vaiada durante a sua intervenção no jogo inaugural do torneio, a 15 de junho, em Brasília, entre as seleções do Brasil e do Japão.

As manifestações, que se estenderam a todo o país, começaram em São Paulo, após o aumento do preço dos transportes públicos.

Muito embora os protestos não visem Dilma Rousseff, que apoia os manifestantes, a Presidente brasileira tem perdido popularidade, de acordo com as sondagens.

Seis pessoas já morreram no curso dos protestos.