Um orçamento a rondar os 800 mil euros vai suportar a estreia do Cova da Piedade na II Liga de futebol na época de 2016/17, revelou hoje à agência Lusa o presidente do clube de Almada.

“Para esta temporada o nosso trajeto é o da manutenção. Queremos evitar o constante sobe e desce de escalão. Para já, contamos com um orçamento global de cerca de 800 mil euros, o qual poderá evoluir até perto dos 900 mil euros”, disse Paulo Veiga, presidente do Cova da Piedade e um dos administradores da recém-constituída SAD.

O clube só tem 10% da SAD, o mínimo exigido pelos regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para que seja permitida a participação nas competições profissionais. “Os restantes 90% pertencem ao investidor chinês que se associou a este projeto”, esclareceu Paulo Veiga.

O dirigente do clube da margem sul do Tejo recorda o grande salto dado pelo clube na última época e que acabou por resultar na conquista do título do Campeonato de Portugal.

“Quando iniciámos a temporada de 2015/16 tínhamos um dos orçamentos mais baixos do terceiro escalão. O objetivo de atacar o título só surgiu com o avançar da época. Não foi delineado logo de início", frisou Paulo Veiga.

O dirigente tem o desejo de levar o Cova da Piedade à primeira divisão, algo que gostava de concretizar até ao final do seu mandato, ou seja, nos próximos três anos.

“Também tenho direito a sonhar e assumo-me como um sonhador. Adorava que o Cova da Piedade conseguisse subir à I Liga. A cidade de Almada merece isso e o clube também. Mas primeiro teremos de estabilizar na II Liga e criar uma estrutura sólida no futebol profissional”, disse.

Paulo Veiga enalteceu o apoio que a autarquia tem dado em termos logísticos e de infraestruturas, afirmando que as obras no Estádio José Martins Vieira estão a decorrer num excelente ritmo e que o recinto ficará com ótimas condições.

O Cova da Piedade ainda não estabeleceu qualquer acordo em termos de transmissões televisivas dos seus jogos caseiros e o presidente do clube diz que o tema 'dossier' será abordado em breve e “terá de ficar resolvido até ao início do campeonato”.

“Somos estreantes nas competições profissionais e vamos resolvendo os nossos problemas passo a passo. O que a Liga nos disse, sobre esta questão, é que cada clube tem autonomia para acordos e parcerias”, concluiu.

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