A recente decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa em anular a reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol de 04 de Julho de 2008, que indeferiu os recursos do Boavista e do FC Porto no processo Apito Final fizeram renascer a esperança nas hostes “axadrezadas”.
Na presente época, o Boavista falhou por pouco a vitória na zona centro da II Divisão e consequente acesso à luta pela subida à Liga de Honra, ao terminar a prova com os mesmos 56 pontos que o Padroense.
Este podia ter sido um “balão de oxigénio” para o histórico emblema, que atravessou a pior crise financeira em mais 107 anos de existência, cujos passivos chegaram a rondar 100 milhões de euros.
Actualmente, o clube é liderado por Álvaro Braga, depois de quase três décadas de gestão do "clã" Loureiro e da fugaz passagem pela presidência do empresário Joaquim Teixeira.
Nessa altura, os “axadrezados” viram-se envolvidos em três processos disciplinares, no âmbito do processo desportivo Apito Final, que resultaram do famoso “Apito Dourado”, sobre alegada corrupção no futebol português.
Em causa estavam os jogos Benfica-Boavista (3-2), Belenenses-Boavista (1-1) e Boavista-Académica (0-0), todos da época 2003/04, e o clube "axadrezado" acabou despromovido à Liga de Honra, após a temporada de 2007/08.
Na época seguinte, o Boavista terminou a Honra no penúltimo lugar e caiu desportivamente na II Divisão, de onde tentou sair, após a descida administrativa de Gondomar e Vizela, devido a casos de corrupção.
A comissão executiva da Liga acabou por excluir os “axadrezados” e confirmou a sua queda… sem que ainda se tivesse levantado.
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