Rui Vitória diz-se satisfeito por aquilo que foi conseguido esta época, já que “o caminho mais difícil já foi trilhado”, referindo-se ao facto do CD Fátima ter vindo da 2.ª Divisão e ter alcançado, pela primeira vez na sua história, o direito de participar em duas edições consecutivas na Liga de Honra.

Por tudo isto e pela “empatia” que continua a sentir, ao fim de quatro anos, “junto da direcção e dos adeptos”, considera que na altura de decidir o seu futuro terá de colocar “uma pedra em cima do coração”, seguindo a máxima de um dos treinadores que encontrou durante a sua carreira de jogador.

Com duas subidas à Liga de Honra, um título de campeão nacional da 2.ª Divisão e uma carreira meritória na Taça da Liga há duas épocas, Rui Vitória confessa que ganhou visibilidade ao serviço dos ribatejanos, afirmando que os melhores momentos da sua carreira coincidem com os melhores momentos do clube.

Acima de tudo, o técnico, de 40 anos, orgulha-se da visibilidade que o CD Fátima “atingiu no panorama nacional” e por ter conseguido “valorizar alguns dos jogadores do actual plantel”.

Ainda assim, Rui Vitória não sabe se dará continuidade a um dos ciclos de maior estabilidade no clube, afirmando admitir todos os cenários para si e para a equipa técnica que chefia.

A um jogo do final do campeonato, o CD Fátima ocupa o 10.º lugar na Liga de Honra, com 35 pontos, tendo assegurado a permanência há três jornadas, atingindo aquele que era o seu principal objectivo para esta época.