A última equipa do Sporting da Covilhã a subir à I Divisão, há 30 anos, vai ser homenageada no próximo sábado, 15, por sócios, pelo clube e pela claque do emblema da II Liga de futebol.

A ideia surgiu de alguns jogadores, que pretendiam reunir o grupo para lembrar a data e rever antigos companheiros, mas o clube, alguns adeptos e a claque Leões da Serra associaram-se e decidiram promover um encontro aberto a todos os adeptos.

O programa prevê uma visita dos ex-jogadores ao Estádio Santos Pinto, agora em obras, assistirem à apresentação da equipa deste ano aos sócios, frente ao Desportivo das Aves, às 17:00, no Complexo Desportivo da Covilhã, e à noite um jantar numa unidade hoteleira da cidade.

José Mendes, presidente do clube serrano, espera que o dia seja de festa.

"O Sporting Clube da Covilhã respeita muito os jogadores, treinadores, dirigentes que passaram pelo clube. Penso que vai ser uma festa com toda essa gente", disse o dirigente, à agência Lusa.

Para João Cavaleiro, antigo atacante dos ‘leões da serra’, anos mais tarde treinador, o objetivo é "comemorar uma data importante, quer para nós, quer para o clube".

O antigo avançado costuma estar com alguns colegas, mas há outros que não vê há 30 anos e que vai rever no jantar. "É o reviver de uma época marcante", acentua.

Miguel Saraiva, um dos autores do site sobre a história do Sporting da Covilhã, lembra a mobilização da cidade em torno da equipa, o entusiasmo que gerava e quão difícil era ganhar-lhe, o que levou a que se sagrasse campeã várias jornadas antes do final do campeonato.

"As pessoas têm o desejo de reviver esses momentos brilhantes, das festas, da multidão", sublinha Miguel Saraiva, um dos dinamizadores do encontro.

João Salcedas, antigo central, ex-treinador da equipa principal e atual coordenador da formação anseia ver antigos companheiros com quem há anos não convive.

"Foram anos ricos em termos de resultados e em termos de vivência do clube em si. Estou muito ansioso por rever e estar com colegas que já não vejo há muitos anos, como o Niromar, o José Carlos, o João Gouveia. Com alguns estou com assiduidade, mas outros há mais de 20 anos que não nos encontramos. Vai ser um convívio agradável", antevê.

Na opinião de João Salcedas o segredo dessa equipa que em 1986-87 voltou a levar o Sporting da Covilhã ao principal escalão do futebol nacional foi a força do coletivo.

"Era uma equipa muito experiente, muito abnegada e muito decidida. Não era uma equipa que primasse em termos técnicos, se bem que houvesse um Celso Maciel, um Paulo Roberto, um João Cavaleiro. Havia uma equipa muito forte, mas o coletivo era o que tinha de mais forte", considera, em declarações à agência Lusa.

Brito Rocha, o presidente na altura, mostra-se satisfeito com o encontro e com a possibilidade de rever gente desse grupo que marcou o clube numa altura em que "a Covilhã era outra cidade desportiva, vivia-se o clube mais intensamente".

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