Paulo Russo, adjunto de Paulo Torres na seleção da Guiné-Bissau, considerou um "resultado demasiado pesado" a derrota por 4-2 na receção ao Congo, da segunda jornada do Grupo E da Taça das Nações Africanas (CAN) de 2017.

"Erros que se cometem em futebol, é normal. Em alta competição, pagam-se muito caro. Acho o resultado demasiado pesado", disse Paulo Russo que hoje esteve no banco a orientar a equipa guineense devido ao facto de Paulo Torres estar castigado pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

Perante cerca de 25 mil espectadores no Estádio Nacional 24 de setembro, em Bissau, a seleção guineense, treinada por Paulo Torres, foi impotente para travar os ‘Diabos Vermelhos’ do Congo que viram o seu atacante Ferebory Doré apontar os quatro golos na baliza do guarda-redes Jonas Mendes.

A Guiné-Bissau entrou mal no jogo, tendo sofrido em quatro minutos, aos 24 e 30 minutos, dois golos do avançado Doré, que alinha no Angers, da segunda divisão francesa.

Mesmo a vencer, os congoleses, orientados pelo francês Claude Le Roy, não baixaram o ritmo, tendo ampliado o marcador aos 69 minutos novamente por intermédio de Doré, perante a passividade dos centrais guineenses, Eridson (Académico de Viseu) e Sambinha (Sporting B).

O melhor jogador da Guiné-Bissau na partida de hoje, Zezinho (Sporting B) ainda reduziu para 1-3, de livre direto, mas volvidos apenas dois minutos, aos 75 minutos, Doré voltou a acertar na baliza do desemparado Jonas Mendes.

Numa jogada de confusão na área congolesa, e já com o avançado Cícero (Pacos de Ferreira) em campo, Eridson reduziu para 2-4, fixando o resultado final numa partida que o técnico-adjunto Paulo Russo, reconheceu terem sido cometidos "muitos erros" por parte dos seus jogadores.

A Guiné-Bissau volta a jogar em Bissau a 25 de setembro, desta feita diante do Quénia para a terceira jornada do Grupo E do apuramento para a CAN, depois de empatar a zero bolas com a Zâmbia e de hoje ter sido derrotada por 4-2 pelo Congo.