A seleção angolana de futebol deverá entrar ao ataque no sentido de marcar golos diante da congénere do Lesotho e, consequentemente, relançar a campanha de qualificação rumo à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN2015), em Marrocos. A promessa foi hoje feita pelo treinador Romeu Filemon, em declarações à imprensa.
Na antevisão do desafio da quarta jornada (Grupo C), o técnico dos Palancas Negras realçou a motivação reinante no conjunto, apesar da fraca pontuação na tabela classificativa geral, onde ocupam a última posição com um ponto. “Temos um grupo de trabalho com capacidade de recuperação, sobretudo no capítulo psicológico. Trabalhamos nesse sentido para que possamos reverter o mau para o bom”.
De acordo com o responsável da equipa técnica angolana, a luta será levada a cabo pelo coletivo até ao apito final do desafio diante do Burkina Faso, em Ouagadougou, que vai encerrar a campanha e determinar as seleções que vão se apurar para a fase final. “Vamos acreditar porque ainda faltam três jogos que podem nos dar nove pontos, com mais um serão 10. Temos ainda a possibilidade de podermos atingir o terceiro melhor entre todos concorrentes. Para que isso aconteça temos é de usar todo nosso poderio porque somos capazes, somos um grupo batalhador que acredita nas suas capacidades”, manifestou.
No desafio desta quarta (17 horas), no estádio 11 de Novembro, o treinador não pretende fazer alterações na equipa que atuou na ronda anterior em Maseru (0-0) entre as duas seleções. A única mudança poderá ser a substituição de Geraldo, que contraiu uma lesão muscular, facto já confirmado pelo médico Pedro Miguel, como sendo o único caso clínico.
Filemon disse ainda que o Lesotho (segundo colocado com dois pontos) é um adversário com muita vontade, mas ainda com algumas deficiências técnicas, facto que poderá ser bem aproveitado pelos Palancas Negras.
Na sessão desta tarde, o grupo trabalhou os aspetos táticos, que serão apresentados na partida que poderá ainda relançar algumas esperanças, contando também com o resultado de Ouagadougou, entre Burkina Faso, segundo classificado, com seis pontos, e o líder Gabão, com sete.
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