Como seriam as seleções africanas se conseguissem ter todos os atletas elegíveis para as representar? Esta é uma pergunta que se faz sempre que há uma fase final de uma Taça das Nações Africanas, ou quando sai as convocatórias das seleções de África para os Mundiais de futebol.
Fotos: Jogadores que podiam estar na CAN mas optaram pela Europa
Muitos atletas que estão a disputar a atual Taça das Nações Africanas, nos Camarões, não nasceram no continente. Há seleções, como a de Comores, com apenas um jogador nascido no país.
A Europa, destino preferencial dos fluxos migratórios que saíram e continuam a sair de África, é o principal beneficiário do talento com sangue africano. Muitos atletas, nascidos em solo europeu, optaram por representar os países de nascimento, mas outros escolheram a terra natal dos país. Há, inclusive, casos de irmãos que defenderam países diferentes: Kevin-Prince Boateng jogou pelo Gana, país do seu pai, o irmão Jerome, optou por representar a Alemanha, onde nasceu a mãe dos dois.
A França é dos que mais beneficia destes fluxos migratórios e isso é visível, por exemplo, na seleção principal de futebol, formado por vários craques que bem podiam estar a jogar a CAN e não Europeus de futebol. São os casos de Paul Pogba, Kyliam Mbappe, N´Golo Kanté, Ousmane Dembélé, Karim Benzema, entre muitos outros.
A Bélgica, por exemplo, tem vários jogadores com raízes na República Democrática do Congo, como é o caso de Romelu Lukaku. Portugal beneficia da emigração dos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), e conta com atletas como Renato Sanches, Nélson Semedo, Nuno Mendes, William Carvalho, Rafael Leão, Ricardo Pereira, todos com raízes africanas.
Nesta galeria, apresentamos alguns futebolistas que podiam estar a disputar a CAN2021 mas optaram por representar seleções europeias.
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