Hulk garante que a qualidade do seu jogo, mesmo aos 36 anos, está no facto de ter mudado de hábitos. O jogador está a brilhar no Atlético Mineiro e, nos 16 jogos que disputou neste 2023 pelo clube, marcou 14 golos e fez duas assistências.
Em entrevista ao programa '45+3' da Conmebol Libertadores, explicou o segredo do seu sucesso.
"Uma das coisas fundamentais da minha vida para melhorar a minha performance, rendimento físico, era não ter mais noite perdida de balada. Nos últimos quatro, cinco anos, que eu não perco a noite para saídas assim. Foi a principal mudança na minha vida", frisou.
Com 36 anos, a velocidade e a força continuam a ser as principais armas do extremo/avançado que brilhou em Portugal no FC Porto. É certo que agora corre menos, mas corre com mais qualidade.
"Eu falo com o Chacho [Coudet, treinador do Atlético Mineiro]: 'Antes corria 12 km aos 30 anos, tranquilo. Hoje tenho que fazer 9 km perfeitos'. Fiz isso no último jogo. Mas cheguei a 35 km/h, uma velocidade muito alta. As vezes, é melhor ter menos distancia e mais intensidade. Faço mais de mil metros só em sprint", detalhou.
Na mesma entrevista, deixou uma garantia: vai retirar-se no emblema mineiro onde é capitão de equipa.
"Hoje posso dizer que vou me aposentar no Atlético. Não sei o dia de amanhã. Vou me cuidar para estar bem fisicamente, taticamente. Sei da responsabilidade de defender essa camisola", atirou.
A terminar, revelou qual a prova mais difícil entre as duas principais competições da Europa e América do Sul: "Liga dos Campeões é top. Mas a Libertadores é 'guerra', muito competitivo, é bom de jogar, é difícil. É uma competição muito disputada".
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