O guarda-redes português de 36 anos do Vitesse concedeu uma entrevista ao jornal Gelderlander onde abordou vários assuntos relacionados com a sua carreira de futebolista, nomeadamente as questões relacionadas com o afastamento da família quando joga no estrangeiro.
Emprestado pelo Chelsea ao Vitesse, Eduardo assumiu que se sente "muito só" na Holanda e revelou que tem muitas saudades da filha Leonor, de três anos.
"Ela é o amor da minha vida. Sempre que posso viajo para Portugal. Quando a vejo, quando falo com ela, fico com um nó na garganta. Mas a vida de futebolista é assim, aprendi a viver sozinho. Vivo perto do centro da cidade e adoro passear, vou ver as estreias no cinema e, como qualquer atleta, descanso muito. Mas às vezes a solidão aparece, especialmente quando o assunto é a família. Aí fico emocionado", começou por dizer o guarda-redes de 36 anos ao referido jornal holandês.
Apesar de reconhecer que a vida de futebolista não é fácil, Eduardo frisou que deve muito ao futebol.
"O meu pai morreu num acidente de automóvel quando eu tinha nove anos. Sei o que é não ter nada. Absolutamente nada. Por isso devo muito ao futebol", disse o experiente guardião português.
Questionado sobre a importância do Euro'2016 em França, Eduardo comparou a situação da seleção portuguesa com a Holanda.
"Como a Holanda, nós éramos os eternos segundos. Aquela derrota frente à Grécia, na final do Euro'2004, traumatizou-nos. Em 2016, as expectativas não eram altas. No entanto, batemos a França", recordou.
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