Daúto Faquirá, técnico de futebol, que é preferível Portugal enfrentar a França na final de Paris do que a Alemanha, caso os germânicos tivessem batido a seleção gaulesa.

Em declarações ao SAPO Desporto, o técnico afirmou que a equipa de Joachim Low é “superior em termo colectivos” e que a equipa de francesa só se qualificou para a final por “contingências do jogo”.
“Comparando o valor da Alemanha e da França, a Alemanha é superior em termos coletivos. A meia-final teve contingências que fizeram com que a França vencesse. Teríamos sempre mais dificuldades frente à Alemanha. A França tem dificuldades em assumir o jogo e Portugal [deve deixar essa papel para a França], analisou.
Num raio-x à equipa gaulesa, o técnico considera que a equipa de Didier Deschamps não joga bem “em ataque continuado”.
“Nos jogos em que teve que assumir o jogo as coisas não lhe correram muito bem, não é uma equipa feita para jogar em ataque continuado. É uma equipa para jogar no contragolpe porque tem jogadores talhados para isso. A França mudou a sua forma de jogar, com o Pogba mais recuado como segundo volante e com o Griezmann com mais liberdade, com o Sissoko de um lado e o Payet do outro. Vamos encontrar uma equipa que é forte nas transições, com o Griezmann forte a atacar espaço. O Pogba é um jogador forte nas bolas paradas ofensivas”analisou.
Contudo apesar dos pontos fortes da França, Daúto Faquirá sublinhou que a equipa “tem debilidades a zona recuada” e que só venceu a meia-final devido a “dois golos individuais” dos alemães.
“No jogo com Alemanha viu-se que mesmo com Payet e o Griezmann, o forte da França não é posse, são as transições. Estes dois jogadores pisam esses terrenos em progressão. Não são jogadores que pensam muito o jogo. A Alemanha conseguiu sempre ter a bola. A França sentiu-se pressionada quando teve que assumir o jogo, teve muitas perdas de bola. O lance do golo nasceu de um lance esporádico. E foi a Alemanha foi penalizada por dois erros individuais”, atirou.