Portugal continua a preparar os seus dois próximos compromissos na qualificação para o EURO2024 e o jogador eleito para falar na manhã desta terça-feira aos jornalistas foi Vitinha.

O médio do Paris Saint-Germain fez questão de sublinhar que quem considera que a seleção é um grupo fechado está "completamente enganado" e olhou ainda para as polémicas no futebol português e para os duelos que se adivinham para Portugal, entre outros assuntos.

Os embates com Eslováquia e Luxemburgo: "Esperamos dois jogos difíceis, como é costume. A Eslováquia ainda não defrontámos, o Luxemburgo já. Sabemos que são dois jogos muito importantes para garantir o apuramento. Ganhando os dois quase que garantimos matematicamente esse objetivo, ficando a faltar um empate, se não estou em erro. São duas batalhas importantes".

Fecho do mercado deixa jogadores mais tranquilos: "Não podemos fugir a isso. Os jogadores estão mentalmente tranquilos. Sabem onde estão e como vai ser o seu futuro".

Jogo na Eslováquia será o difícil do grupo? "Sim. Eles estão em segundo lugar, só sofreram um golo e são uma boa seleção. É um jogo fora e contamos com um ambiente bom para se jogar. É algo que vai puxar muito por nós e requerer a máxima atenção e desempenho".

Espera jogar ante a Eslováquia: "Como qualquer jogador que vem para aqui, quero é jogar. Temos qualidade em todas as posições e o meu trabalho é dificultar o máximo que conseguir as opções do selecionador. Queremos ser uma equipa dominante, que pressiona muito forte e é o que vamos tentar fazer na Eslováquia. Vamos entrar com tudo para praticar o nosso melhor futebol".

Seleção não é um grupo fechado: "Qualquer pessoa que diga que a seleção é um grupo fechado está completamente enganado. Tal como o Rúben Dias disse, é uma porta que está aberta para os dois lados, para entrar e sair. Se quem cá estiver não der o máximo, tem de estar preparado para isso. É preciso darmos o máximo pelo clube para podermos estar aqui. Não é um grupo fechado".

Polémicas no futebol português, a mais recente no Estádio do Dragão: "Claro que acompanho o futebol português. Saí no ano passado e continuo a acompanhar, tanto o meu clube, o FC Porto, como todos os outros. Quando começamos a focarmo-nos demasiado em tudo o que não é o jogo, isso não é positivo. O futebol português só sairia a ganhar de outra forma. Não sou a melhor pessoa para dizer a melhor opção. Quem tem poder terá mais condições para fazer isso. Não é positivo para ninguém e isso faz com que estejamos a lutar com a liga neerlandesa. Temos muita qualidade e devíamos aproveitar mais isso, mais matéria-prima, em vez de falar de tudo o resto".

Há um ano rumou ao Paris SG: "Foi um ano de muito crescimento, a jogar num clube tão grande como o Paris SG, fora do meu país. Apanhámos de tudo. Momentos difíceis que nos permitem crescer. Estou agradecido, sinto-me preparado para o que aí vem. Começar a ter estofo em tenra idade só me beneficia. Aqui na seleção espero dar o melhor melhor para ajudar a equipa".

Já jogou ao lado de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi: "O que eu digo sempre é que são dois jogadores diferentes. São dois extraterrestes. Sou dos poucos que consegui jogar com os dois ao mesmo tempo e isso faz de mim um privilegiado, para poder dizer aos meus netos que estive com os dois, aprendendo tanto com um como com outro".