Portugal procura, esta quinta-feira, acabar com a ‘maldição’ da primeira jornada de fase de qualificação para um Europeu, algo que já dura há mais duas décadas, na receção ao Liechtenstein, no arranque do Grupo J.

É preciso recuar até 1998 para encontrar a última vitória da seleção nacional no inicio de uma campanha para estar num Campeonato da Europa, com o novo século a estar preenchido de empates e também de uma das derrotas mais ‘humilhantes’ de sempre do futebol português.

Desde que bateu a Hungria, em Budapeste, por 3-1, em setembro de 1998, Portugal somou, nesta primeira ronda, empates com Ucrânia (0-0 para o Euro2020), Chipre (4-4 para o Euro2012) e Finlândia (1-1 para o Euro2008), e chegou ao fundo quando foi derrotado em Aveiro, para o Euro2016, com a Albânia (1-0).

Para o Euro2004, organizado em solo nacional, a equipa das ‘quinas’ ficou dispensada de competir na fase de apuramento.

A seleção lusa tenta frente ao Liechtenstein, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, acabar com a ‘maldição’ do século XXI e iniciar o apuramento para o Europeu com um triunfo, tarefa que parece mais do que facilitada, tal a ‘fragilidade’ do adversário.

Uma vitória, e com muitos golos, promete também dar o melhor inicio ao espanhol Roberto Martínez no cargo de selecionador nacional, que sucedeu a Fernando Santos a janeiro e agora terá a sua estreia.

Santos, campeão europeu em 2016, e Scolari, finalista no Euro2004 e quarto classificado no Mundial2006, marcaram a história recente da seleção nacional, mas ambos não fugiram à ‘maldição’ do século XXI.

No caminho para o Euro2020, Santos empatou na Luz a zero com Ucrânia, enquanto Scolari, para o Euro2008, ficou pelo 1-1 com a Finlândia, em Helsínquia.

Pelo meio, o descalabro com a Albânia ditou o adeus de Paulo Bento (e a entrada de Fernando Santos) e o 4-4 com Chipre, em Guimarães, para o Euro2012, foi mais uma peça para o despedimento de Carlos Queiroz.

Mesmo assim, Portugal não falha uma fase final de um Campeonato da Europa desde 1992, na Suécia, e conquistou mesmo título em 2016, em França, batendo a seleção anfitriã na final.

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