Afonso Sousa assumiu hoje o favoritismo da seleção portuguesa de sub-21 na conquista do Campeonato Europeu da categoria, que se realiza na Roménia e na Geórgia, de 21 de junho a 08 de julho.

O jogador, que falava em conferência de imprensa, realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras, garantiu que o grupo está confiante e preparado para defrontar a Geórgia, no pontapé de saída da prova.

“Queremos que o primeiro jogo chegue o mais depressa possível. Estamos preparados para defrontar a Geórgia. Portugal é sempre candidato em todas as competições em que entra. Isso não nos traz pressão. Vamos para lá e sabemos que podemos ser candidatos ao título. Acaba por ser uma pressão boa. Portugal vai para uma competição e quer sempre o título. Não é segredo nenhum. Não fugimos a essa regra. Agora o nosso foco é o jogo com a Geórgia. Depois, passo a passo, pensaremos nos outros jogos”, afirmou.

A integração de vários jogadores que têm estado ao serviço dos sub-21 na seleção principal não retira a Afonso Sousa a esperança de conquistar o cetro europeu, embora reconheça que poderiam ser uma mais-valia na qualidade da equipa.

“Vejo como uma oportunidade para muitos jogadores estarem aqui. Os jogadores que estão acima poderiam acrescentar muito mais. Não é uma decisão nossa, temos de estar orgulhosos disso. Todos sabemos que Portugal tem muita qualidade em todos os aspetos. Estamos felizes com todos os jogadores que temos aqui”, garantiu.

O jogador, que carrega em si o legado de ser neto de António Sousa, antiga glória do FC Porto e Beira-Mar, e ser filho de Ricardo Sousa, que, entre outros, também vestiu a camisola dos ‘dragões’ e dos aveirenses, salienta que isso não lhe traz problemas de maior e que é mesmo um orgulho.

“A responsabilidade vem de há muito tempo. Não só do meu avô, como também do meu pai. Tenho muito orgulho daquilo que fizeram. Agora quero escrever a minha história”, sustentou.

Em relação ao facto de o selecionador Rui Jorge ter convocado apenas seis defesas para o Europeu, o médio, que representa os polacos do Lech Poznan, acredita que isso não será uma limitação, tendo em conta o estilo de jogo da equipa das ‘quinas’.

“Portugal gosta sempre de jogar ao ataque. Não temos problemas em levar apenas seis defesas. São opções. Somos uma equipa de ataque, que gosta de ter bola e gosta de atacar”, disse, mostrando satisfação por estar entre os eleitos.

A seleção portuguesa de sub-21, que integra o Grupo A, entra em ação em 21 de junho, frente à Geórgia. No dia 24, defronta os Países Baixos e, a 27, mede forças com a Bélgica. Todos os jogos estão agendados para as 17:00 (em Lisboa).