O médio André Almeida defendeu esta terça-feira que a seleção portuguesa de futebol de sub-21 depende apenas de si própria para estar no “play-off” de qualificação do Campeonato da Europa de 2013.
«Temos de mostrar atitude e paixão pelo jogo. Ainda está tudo em aberto e só dependemos de nós para estar no ‘play-off’ de qualificação. Já jogámos contra todos os adversários do nosso grupo e, sinceramente, ainda não vimos nenhuma mais equipa forte do que Portugal», disse André Almeida em entrevista ao sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O médio do Benfica, que tem sido uma peça importante no ‘xadrez’ de Rui Jorge na caminhada rumo à fase final do Europeu de 2013, tendo falhado apenas um dos cinco jogos já disputados, uma vez que se encontrava castigado, acredita que Portugal pode jogar «de igual para igual» com todos os adversários e lutar pelos três pontos nas três partidas que faltam.
O internacional luso espera que a equipa das “quinas” some dois triunfos na jornada dupla que terá pela frente diante da Rússia, na sexta-feira, e da Albânia, na quarta-feira seguinte.
Sobre o embate com a seleção russa, André Almeida destacou que a Rússia deverá estar com «enorme respeito» por Portugal.
«Eles sabem bem das dificuldades que lhes colocámos na partida em Moscovo. Cometemos alguns erros nesse jogo, que teremos de evitar e corrigir. Depois, é importante estar no máximo das nossas capacidades e muito concentrados. Se assim acontecer estaremos mais perto de vencer. Estamos muito unidos e vamos jogar como equipa, porque essa é a nossa força», argumentou.
O médio sub-21 realçou o orgulho que sente por representar Portugal.
«Qualquer jogador ambiciona chegar a uma seleção e eu não fujo à regra. É sempre com um orgulho enorme que represento o nosso País», disse, recordando a sua estreia com a camisola das “quinas” no escalão sub-18, diante da Grécia.
André Almeida, que trabalhou no Belenenses com o treinador dos sub-21, assumiu ainda que o facto de já conhecer os métodos de trabalho de Rui Jorge facilitou «um pouco nos primeiros treinos», mas reconheceu que a integração no grupo foi «realmente muito fácil».
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