Na Póvoa de Varzim, cidade de onde é natural o defesa central da seleção nacional Bruno Alves, a passagem de Portugal às meias-finais do campeonato da Europa, foi vivida quinta-feira com entusiasmo.
Apesar de um pouco desiludidos por seu conterrâneo ainda não se ter estreado na competição com a camisola das ‘quinas’, o sentimento geral é de que Bruno Alves vai ficar com a equipa em França até 10 de julho, dia da final.
Foi junto à praia onde Bruno reúne os amigos para as partidas de futevólei que a Lusa viu o embate entre Portugal e Polónia, e, certamente como no resto do país, também na Póvoa de Varzim se sofreu até ao último minuto.
Carlos Batista, um dos amigos de Bruno Alves e seu companheiro nas partidas de futevólei nos areais poveiros, tinha um duplo motivo para ‘roer as unhas'.
"Temos uns bilhetes para as meias-finais e, como estávamos com fé, comprámos os bilhetes de avião para Lyon. Por momentos, cheguei a pensar que tinha desperdiçado o dinheiro com a viagem, mas, felizmente, correu bem", confessou, mais aliviado, o amigo de Bruno Alves.
Carlos viu o jogo no bar contíguo à quadra de futevólei onde durante o verão são muitas as figuras de futebol nacional que por lá passam para umas tardes de divertimento.
Bruno Alves, Pepe e João Moutinho são alguns dos jogadores que estão em França que costumam estar nas praias poveiras, assim como central Luís Neto, que não foi convocado para este Europeu, ou seu primo Ricardo, guarda-redes contratualmente ligado ao FC Porto.
“Gostamos muito de os ter connosco no verão nos jogos de futevólei, mas, já que chegaram até esta fase, passamos bem mais uns dias sem eles. Não nos importamos de esperar, mas agora que venham com a Taça", disse sorridente Miguel Silva
O amigo Pedro Lima também concordou que futevólei pode esperar, mas com as decisões do técnico Fernando Santos para o eixo da defesa de Portugal é que já não mostrou tanta anuência.
"Claro que temos pena que o Bruno não esteja a jogar como titular, faria uma boa dupla com o Pepe, porque se conhecem bem, mas ele é um dos líderes daquele grupo, e certamente que a sua experiência tem ajudado Portugal a passar todas estas etapas", desabou.
Independentemente das opções técnicas do selecionador, na Póvoa de Varzim o sentimento é de confiança em Portugal, lembrando que, tal como nas partidas de futevólei, "não há impossíveis".
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