O galês John Hughes inaugurou uma fábrica, começou a explorar minas de carvão e, em 1869, arrancou com a cidade industrializada de Donetsk, que vai acolher cinco jogos do Europeu de futebol de 2012.
Hughes esteve também na origem no primeiro nome da localidade (Yuzikva), que, presentemente, tem cerca de 1,1 milhões de habitantes, com a maioria a falar russo, face à proximidade com a Rússia.
Na atualidade, quem dá maios notoriedade a Donetsk é, no entanto, o Shakhtar, o seu clube mais representativo.
Fundado em 1936, divide a predominância do futebol ucraniano com o Dínamo Kiev, mas conseguiu recentemente maior relevância internacional, com a conquista da edição de 2008/09 da Taça UEFA, enquanto o rival da capital “vive” de dois “longínquos” triunfos na extinta Taça das Taças, em 1975 e 1986.
A “casa” da formação laranja é a Donbass Arena, um recinto inaugurado em agosto de 2009 e que custou 320 milhões de euros.
O estádio resultou da “paixão” do presidente Rinat Akhmetov pelo Stade de France, que encomendou o projeto à ArupSport, também responsável pelo Estádio Nacional de Pequim, na China, o do Manchester City, em Inglaterra, e o Allianz Arena, de Munique.
Aliás, o resultado do palco, com uma capacidade para 50 mil espetadores, é uma mescla entre o recinto parisiense e o bávaro e é conhecido como “diamante” ou objeto voador não identificado (OVNI), por ter o exterior envidraçado e ficar azul à noite.
A inauguração da Donbass Arena remonta a 29 de agosto de 2009, com um concerto de Beyoncé, enquanto a estreia desportiva ocorreu com uma goleada do Shakhtar ao FC Obolon Kyiv, por 4-0.
Donetsk vai receber jogos três jogos do Grupo D, dois deles com a Ucrânia, assim como o jogo entre o vencedor do Grupo C e o segundo classificado do Grupo D, nos quartos de final, a 23 de junho, e uma meia-final, quatro dias depois.
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