Frank de Boer deixou hoje de ser selecionador de futebol dos Países Baixos, dois dias depois de a seleção ‘laranja’ ter sido eliminada nos oitavos de final do Euro2020, ao perder com a República Checa, por 2-0.

A decisão de deixar o comando técnico partiu do próprio treinador, por considerar que os objetivos não foram cumpridos e por não desejar que a pressão existente afete a seleção no apuramento para o Mundial de 2022.

“O objetivo não foi cumprido, isso é claro. Quando me pediram para ser selecionador, em 2020, entendi que era uma honra e um desafio, mas consciente da pressão, que agora aumentou e não é saudável”, disse De Boer, justificando não querer que as críticas interfiram com a seleção.

No Euro2020, os Países Baixos venceram os três jogos na fase de grupos, diante da Ucrânia, Áustria e Macedónia do Norte, mas a seleção foi derrotada nos oitavos de final pela República Checa, num jogo em que ficou reduzida a 10 jogadores, por expulsão de De Ligt, aos 55 minutos.

Frank de Boer estava à frente da seleção apenas desde setembro de 2020, num vínculo que se deveria prolongar até ao Mundial2022, e tinha também a missão de substituir Ronald Koeman, que tinha assinado um mês antes com o FC Barcelona.