A UEFA considerou a possibilidade de oferecer a vacinação contra a covid-19 a todas as seleções participantes no Euro2020 de futebol, mas recuou na ideia devido às diferentes situações vividas em cada país.
“A conclusão foi a de que não era possível desde um ponto de vista ético e organizacional, uma vez que a vacinação de grupos prioritários continua a estar acima de tudo e a disponibilidade de vacinas para toda a população não se verificava no momento de início do Euro”, explicou o organismo à agência EFE.
Perante este cenário, a UEFA entendeu que a vacinação não é obrigatória para todos os participantes e cada uma das 24 seleções, de acordo com a própria situação sanitária, tomou a sua própria decisão.
Na segunda-feira, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou que a grande maioria da comitiva da seleção que vai participar no Euro2020, que se inicia hoje e decorre até 11 de julho, foi vacinada contra a covid-19.
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"A quase totalidade do grupo foi vacinada em tempo útil, sendo que algumas pessoas, por não terem ainda passado seis meses sobre um teste positivo, não têm ainda indicação para vacinação", disse a FPF.
Portugal, que é o detentor do troféu, integra o grupo F do Euro2020, juntamente com Hungria, Alemanha e França, tendo estreia marcada na competição para terça-feira, diante dos húngaros, em Budapeste, antes de defrontar os germânicos, em 19 de junho, em Munique, e os franceses, em 23 de junho, novamente na capital magiar.
O Euro2020, que foi adiado para este ano devido à pandemia de covid-19, realiza-se em 11 cidades de 11 países diferentes, entre hoje e 11 de julho.
A pandemia da covid19 provocou, pelo menos, 3.775.362 mortos no mundo, resultantes de mais de 174,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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