O presidente da Federação Francesa de Futebol, Philippe Diallo, elogiou hoje a “grande nação” que é Portugal, contudo espera que a sua seleção vença o embate de sexta-feira nos quartos de final do Euro2024, na Alemanha.
“Na sexta-feira vamos ter um grande jogo contra uma grande nação, Portugal. E espero que o destino esteja novamente a nosso favor”, disse o dirigente, antecipando o desafio de Hamburgo, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa).
Numa conversa que passou ao lado a final do Euro2016, que Portugal venceu, impondo-se por 1-0 à França, Phillipe Diallo rebateu críticas à qualidade que os ‘bleus’ têm revelado neste Europeu, considerando que a formação de Didier Deschamps tem sido “sólida” no seu percurso.
“A seleção francesa ainda está entre as oito melhores nações da Europa. Depois, tenho visto uma equipa muito sólida que, acredito, inspira o respeito de muitos dos nossos adversários. E vi, como todos, um défice ofensivo que criou algumas frustrações entre os observadores e alguns adeptos”, assumiu.
Entende que as críticas têm sido “algo excessivas”, pelo que mantém a “confiança” na equipa o no seu “significativo potencial ofensivo”, esperando que a qualidade dos seus futebolistas faça o “clique” já no confronto com Portugal.
Apontou as meias-finais como meta mínima para o Europeu e não quer abordar, prematuramente, a possibilidade de a mesma não ser atingida, recordando que Deschamps é um treinador “com um dos melhores registos do futebol mundial”.
Já durante a concentração, alguns jogadores, incluindo a principal estrela da seleção, Kylian Mbappé, apelaram aos franceses que se abstenham de votar na extrema-direita, protagonizada pela Frente Nacional, que venceu a primeira volta do ato eleitoral que se decide no próximo domingo.
“Sempre disse que garanto liberdade de expressão aos jogadores. Todos deveriam ficar felizes pelo facto dos mesmos, na casa dos 20 anos, se sintam preocupados com o que está a acontecer no nosso país”, ilustrou.
Ainda assim, escusou-se ele próprio de comentar o ato eleitoral, aludindo aos estatutos que o impedem de falar sobre política ou religião, lembrando a diversidade de opiniões entre os 2,4 milhões de futebolistas federados.
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