Fernando Santos, que hoje reforçou o seu carisma no futebol grego com o apuramento para o Euro2012 de futebol, estreia-se assim de forma auspiciosa no comando de seleções, abrilhantando o êxito com campanha sem derrotas.
Depois de ter treinado os três “grandes” em Portugal e três dos maiores clubes helénicos, o “engenheiro” leva à glória desportiva um país à beira do colapso financeiro e social.
Um dia depois de completar 56 anos, Fernando Manuel Costa Santos deu mais brilho à sua carreira de sucesso na Grécia, após o desafio de substituir o alemão Otto Rehhagel, campeão da Europa em 2004, em Portugal.
Apesar de benfiquista, Fernando Santos ficou conhecido em Portugal com o “engenheiro do Penta”, numa alusão ao contributo para a primeira série de cinco títulos de campeão consecutivos conquistado pelo FC Porto.
Foi nos “dragões” que viu a carreira lançada, precisamente a partir do momento em que cativou a atenção de Pinto da Costa, que apostou em si quando apenas tinha mostrado trabalho nos modestos Estoril e Estrela da Amadora.
Nas Antas, somou um campeonato em 1999/2000, duas Taças de Portugal (1999/2000 e 2000/01) e uma Supertaça, para lá da chegada aos quartos de final na Liga dos Campeões em 99/00, acabando por “cair” frente ao Bayern de Munique.
O vazio de títulos não foi perdoado e após três anos de azul e branco, Fernando Santos rumou à Grécia para comandar o AEK de Atenas, onde festejou uma Taça da Grécia em 2001/02, um segundo lugar no campeonato e uns oitavos de final na Taça UEFA.
No ano seguinte, Fernando Santos continuou por terras helénicas, mas já ao serviço do Panathinaikos, no qual esteve apenas quatro jornadas.
Na época posterior (2003/04), substituiu Laszlo Boloni no Sporting, mas a ausência de títulos levou-o a regressar à Grécia, novamente para o AEK de Atenas, onde esteve dois anos sem qualquer troféu.
Apesar disso, Luís Filipe Vieira chamou-o para o Benfica, no qual Fernando Santos iniciou a carreira de futebolista, que passou ainda por Marítimo e Estoril.
Na Luz substituiu o holandês Ronald Koeman, tornando-se assim o primeiro técnico português a comandar os três “grandes” de Portugal.
Uma época sem o desejado sucesso acabou por ruir na primeira jornada da temporada seguinte, pois um empate na ronda inaugural com o Leixões no estádio do Bessa ditou o seu inesperado afastamento.
Em setembro de 2007 experimentou o PAOK helénico e a 1 de julho de 2010 foi anunciado como selecionador da Grécia, que hoje levou ao êxito.
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