O futebolista português Cristiano Ronaldo colocou-se hoje a um golo de igualar os 109 do iraniano Ali Daei como melhor marcador de sempre por seleções nacionais, ao marcar à França, no terceiro encontro luso no Euro2020.

Depois do ‘bis’ à Hungria (3-0), na estreia, e do tento marcado à Alemanha (2-4), o ‘capitão’ lusa faturou na Puskás Arena, em Budapeste, aos 31 minutos, de penálti, para passar a contar 108 golos por Portugal, em 178 internacionalizações ‘AA’.

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Ronaldo, que se destacou ainda mais na liderança dos marcadores da história dos europeus, com 13 golos, contra nove do francês Michel Platini.

Na época 2020/21, Ronaldo passou a somar 45 golos, em 58 jogos – 36 pela Juventus, em 44 jogos, e nove pela seleção lusa, em 14 –, para um total de 789 tentos, nos 1.092 embates oficiais que cumpriu desde que se tornou profissional em 2002/03.

 Ronaldo acaba com 'seca' de golos face à França ao sétimo jogo

Quatro dias depois de marcar à Alemanha, à quinta tentativa, o futebolista português Cristiano Ronaldo acabou com a ‘seca’ de golos face à França, ao sétimo jogo, para a terceira jornada do Grupo F do Euro2020.

Em Budapeste, o ‘capitão’ marcou o seu 108.º golo pela formação das ‘quinas’, ficando a apenas um do recordista mundial por seleções, o iraniano Ali Daei, ao faturar aos 31 minutos, na transformação de uma grande penalidade.

Cristiano Ronaldo defrontou pela primeira vez a França num dos jogos mais importantes da história da seleção das ‘quinas’, que, em 05 de julho de 2006, defrontou os gauleses nas meias-finais do campeonato do Mundo, no Allianz Arena, em Munique.

Na segunda – e até agora última – presença nessa fase da principal competição de seleções, 40 anos depois dos ‘magriços’, Portugal perdeu por 1-0 com os gauleses, culpa de um penálti de Zidane, após falta escusada de Ricardo Carvalho.

O então jogador do Manchester United, de 21 anos, jogou os 90 minutos, mas não conseguiu fazer a diferença, nem ele nem Figo, Deco, Maniche, Pauleta, Simão ou Hélder Postiga.

Depois de uma estreia de ‘fogo’, os dois encontros seguintes com os gauleses aconteceram em particulares, com Ronaldo a ser titular, mas a sair antes do fim.

Em 11 de outubro de 2014, em Saint-Denis, foi substituído por João Mário, aos 76 minutos, com Portugal a perder por 2-0 – golos de Karim Benzema e Paul Pogba -, num jogo em que Ricardo Quaresma reduzir sobre o fim, num penálti que seria para Ronaldo.

No ano seguinte, em 04 de setembro, em Alvalade, saiu ainda mais cedo, aos 68 minutos, dando o lugar a Ricardo Quaresma, pelo que assistiu de fora ao tento da vitória gaulesa, por 1-0, selado por Mathieu Valbuena, aos 85.

O quarto jogo de Ronaldo com a França aconteceu na final do Euro2016 e se a histórica acabou bem para o ‘capitão’ luso, com Éder a ‘oferecer-lhe’ o ‘caneco’, teve, pelo contrário, um início dramático, com uma lesão, provocada por uma entrada ‘feia’ de Dimitri Payet, que o obrigou a sair aos 25 minutos.

No começo da presente temporada, já em plena ‘era’ covid-19, Cristiano Ronaldo esteve a ‘full time’ nos dois jogos com a França para o Grupo 3 da Liga A da Liga dos Nações, mas foram mais 180 minutos em ‘vão’, sem qualquer golo.

Portugal empatou a zero no regresso a Saint-Denis, em 11 de outubro, e perdeu por 1-0 na Luz, em 14 de novembro, culpa de um tento de N’Golo Kanté.

Desta vez, ao sétimo jogo e ao 470.º minuto, Cristiano Ronaldo faturou, finalmente, aos ‘blues’, reduzindo para oito o número de seleções que defrontou mais do que uma vez e não conseguiu marcar.

As ‘sobreviventes’ de Ronaldo são Albânia (quatro jogos), Brasil e Inglaterra (três) e Cabo Verde, Itália, Liechtenstein, República da Irlanda e Turquia (dois), numa lista que também deixou de incluir a Alemanha desde sábado.

Ronaldo, de 36 anos, também nunca faturou a África do Sul, Angola, Argélia, Áustria, Bulgária, Canadá, Chile, China, Costa do Marfim, Estados Unidos, Geórgia, Macedónia do Norte, México, Moçambique, Noruega e Uruguai, mas só tentou uma vez.

No total, frente a um total de 68 seleções, o atual jogador da Juventus não marcou a 24 seleções e faturou a 44, com destaque para os sete a Lituânia e Suécia e os seis a Andorra, Luxemburgo e Hungria, face à qual ‘bisou’ na estreia no Euro2020.

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