Entre as muitas histórias que viveu Mundial de futebol México1986, Paulo Futre conta uma em que arranjou uma namorada polícia, cujo carro conduzia, e outra que culminou com o regresso a Portugal carregado de ouro.
“Houve algumas mexicanas que se apaixonaram por alguns companheiros meus. Não sei o que aconteceu entre eles, mas começaram a receber prendas em ouro de todo o tipo. Algumas eram ricas, muito ricas, e casadas”, começou por recordar Paulo Futre, em entrevista à agência Lusa, para enquadrar a história de modo a tornar percetível o seu desfecho.
Na hora de fazer as malas e regressar a Portugal, essas prendas de ouro tornaram-se um problema: “Alguns eram casados e não podiam levar essas prendas para casa e tiveram de 'negociar’ com os solteiros, como eu. Então parecia que estávamos na feira, a fazer negócio. O que sei é que eu, que não tinha problema nenhum, trouxe um saco cheio de ouro para casa, ouro esse que fui vendendo pouco a pouco, despachando aquilo de uma maneira ou de outra.”
Outra história que Futre recordou foi a de uma amiga mexicana, polícia de profissão, com quem se relacionou em Saltillo: “Depois de sermos eliminados do Mundial, voltámos ao local do estágio, onde ficámos mais três ou quatro dias antes do regresso a Portugal. Nessa altura, já era eu que conduzia o carro dela, mostrava o cartão da polícia, era sempre em frente, não parava nem em ‘operações stop’. Sentia-me o rei de Saltillo!”
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