O defesa central de Portugal deu uma entrevista ao portal da UEFA onde abordou alguns pormenores da preparação dos jogadores portugueses na véspera do jogo com a Croácia a contar para os oitavos de final do Euro2016.
Questionado sobre a resistência física dos jogadores e a forma como vão encarar a próxima fase do torneio de uma época que já vai longa, José Fonte assumiu que há alguma fadiga, mas que a importância do jogo com os croatas é tão grande que os jogadores só estão preocupados em recuperar para vencer.
"O descanso é importante porque se nota alguma fadiga como é obvio. Estamos no final da época, são muitos jogos nas pernas. A fadiga tem alguma importância mas a Croácia também tem o mesmo problema e os seus jogadores já disputaram muitos jogos. Não estou muito preocupado porque temos grandes profissionais, que nos ajudam imenso nesse capítulo. Temos que dormir bem, descansar bem, comer bem e o resto nós tratamos. Vamos encarar o jogo com a Croácia como se fosse uma final, por isso queremos ganhar", afirmou José Fonte.
"A Croácia é uma equipa extremamente difícil, com muita qualidade individual mas muito forte enquanto equipa também. Vai ser interessantíssimo. Vamos encarar a competição jogo a jogo. Agora segue-se a Croácia, acreditamos no nosso valor, acreditamos que podemos ir longe", acrescentou o defesa de 32 anos.
Ainda sobre o confronto com a Hungria, José Fonte assumiu que se tratou de um jogo de 'loucos' e que o importante foi garantir a passagem aos oitavos de final.
"Foi um jogo de loucos, emotivo, com muitos golos, difícil de ver de fora. No fim conseguimos o nosso principal objetivo que era a qualificação. Marcámos três golos, portanto temos que estar satisfeitos. Temos criado oportunidades, que é o mais importante. Nos primeiros dois jogos as bolas não entraram mas ontem, felizmente, os golos acabaram por aparecer. Fizemos três mas poderíamos ter feito mais", frisou José Fonte.
Depois de uma ascenção fantástica da terceira divisão inglesa até à Premier League, José Fonte encontra-se agora a disputar uma fase final de um Campeonato da Europa ao serviço de Portugal.
"Sei bem aquilo que tive de lutar e trabalhar para chegar aqui, mas quando tomei a decisão de ir para o Southampton, tinha em mente que chegaria à Premier League mais rapidamente. Tomei a decisão de ir para a terceira divisão inglesa, mas com os olhos bem-postos na Premier League. Foi isso que aconteceu - em três anos chegámos à Premier League e agora já é a quinta época que vou fazer no principal escalão. É um percurso que me deixa orgulhoso. Acima de tudo exigiu muito trabalho e muito sacrifício. Contudo, ainda falta muito para alcançar. É nisso que acredito e é para isso que trabalho todos os dias, para alcançar mais e melhor. Quero jogar na [UEFA] Champions League, quero ganhar troféus e quero ganhar, acima de tudo, com Portugal", sentenciou o internacional português de 32 anos.
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