Os médicos das 16 seleções que vão disputar a fase final do Europeu de futebol assinaram hoje em Varsóvia uma carta em que se comprometem a ter uma competição livre de doping na Polónia e Ucrânia.
Os responsáveis prometeram igualmente colaborar nas iniciativas relacionadas com a saúde dos jogadores, como o Estudo de Lesões da UEFA e a avaliação dos atletas.
Com este compromisso, a UEFA quer repetir o êxito do Euro2008 da Áustria e Suíça: nenhum dos 124 jogadores submetidos a controlos antidoping nos 31 jogos do torneio, nem qualquer dos 160 testados fora de competição na preparação para a prova deram resultados positivos.
A missão do Comité Médico da UEFA durante o Euro2012 é a de controlar e prevenir doenças e lesões e, em conjunto com o painel antidoping, manter a prova livre de substâncias proibidas.
Para isso é vital o apoio dos médicos à estratégia da UEFA ao garantirem que os jogadores e colaboradores das equipas estão devidamente informados nas matérias relacionadas com o doping e que este não será tolerado nas seleções participantes.
«A carta é uma declaração de todos os médicos de apoio à ética antidoping da UEFA e do futebol em geral. Colocámos o nosso nome, como conselheiros médicos, nessa carta, para apoiar a posição da UEFA. A carta é um símbolo do nosso empenho. Se olharem para o doping em geral, todos querem jogar em níveis de concorrência iguais – ninguém gosta de batota e doping é batota», sintetizou Alan Byrne, médico da seleção da República da Irlanda.
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