Luís Figo nasceu para o futebol no Sporting. Após passar pelos escalões de formação, o jovem extremo estreou-se pela equipa principal dos leões na temporada 1989/90, sob a mão de Raúl Águas, em jogo da 26ª jornada contra o Marítimo. Mas a confirmação na equipa de Alvalade chegaria em 91/92, dando assim início a quatro épocas de leão ao peito, e onde conquistou uma Taça de Portugal.
Logo na sua primeira temporada no plantel verde e branco, e com apenas 19 anos, Figo começou a destacar-se, de tal forma que chegou pela primeira vez à seleção nacional 'AA' a 12 de outubro de 1991, diante do Luxemburgo, em jogo de carácter particular, no qual foi titular, e que terminou empatado a um golo.
Em 1995 Luís Figo rumou para a Catalunha para jogar no Barcelona, onde conquistou dois campeonatos nacionais, duas Taças do Rei, uma Taça das Taças e ainda uma Supertaça europeia, sendo treinado por nomes como os de Johan Cruyff, Bobby Robson ou Louis Van Gaal.
No ano 2000 deu-se a polémica transferência para o grande rival Real Madrid, e que agitou por completo, não só o futebol espanhol, como também o europeu. Ao serviço dos 'merengues', Figo arrebatou duas ligas espanholas, duas supertaças de Espanha, uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental e uma Supertaça Europeia. A nível individual, o extremo português foi também eleito o melhor jogador do mundo ao receber a 'Bola de Ouro' em 2000.
A carreira de jogador terminou ao serviço dos italianos do Inter de Milão, com quem cumpriu quatro temporadas. Com os 'nerazurri', Figo venceu a Serie A por quatro vezes, conquistando ainda a Supertaça italiana em três ocasiões e a Taça de Itália numa vez.
Ao serviço da seleção nacional, Luís Figo somou 127 jogos oficiais com a camisola das quinas, juntando ainda 32 golos e 36 assistências, números que deixam Figo no quarto lugar, quer em termos de internacionalizações, quer em termos de golos marcados. O primeiro europeu de Figo deu-se em 1996, jogado em Inglaterra, onde marcou o seu primeiro golo num grande palco internacional na vitória por 3-0 sobre a Croácia.
No europeu de 2000, Figo foi figura de destaque ao apontar um dos melhores golos do torneio na vitória por 3-2 diante da Inglaterra. Quatro anos mais tarde, o extremo, e já capitão de equipa, fez a sua despedida dos Campeonatos da Europa em casa, comandando a seleção nacional portuguesa ao segundo lugar da prova.
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