Gilberto Madaíl não poupou críticas a Carlos Queiroz pelas palavras do ex-selecionador sobre as contas do apuramento para o Euro2012, onde o atual treinador da seleção do Irão disse que com ele à frente da equipa das quinas, Portugal já estaria no Europeu.
«Sabemos qual foi o início da Seleção [na fase de qualificação] e percalços no futebol todos têm. A derrota com a Noruega e o empate com o Chipre roubaram-nos cinco pontos que evitariam hoje estarmos a verter lágrimas sobre leite derramado. É uma afirmação provatória e chocante mas o professor Carlos Queiroz lá saberá das suas intenções sobre essa matéria», afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Futebol à TSF.
Instado a recordar o processo de contratação de Queiroz em 2008, Madaíl salientou que havia uma vontade comum de voltar a ter um selecionador português, após cinco anos com Luiz Felipe Scolari.
«Todos esperavam que, após o Scolari, optássemos por um treinado português e Carlos Queiroz tem sempre uma apetência muito grande para estar ligado às questões da Federação. Portanto, seria naturalmente contratado. Provavelmente não pensei bem, de qualquer forma, vamos ver as consequências. Penso que não serão penalizadoras para a Federação», frisou, em alusão à polémica rescisão do contrato, em setembro de 2010.
Por outro lado, o líder federativo descarta o cenário de pagamento de uma indemnização a Carlos Queiroz pela quebra contratual. «Pela lógica, a Federação não deverá correr nenhum perigo nessa matéria. Foi uma rescisão de um contrato a termo com alguém que se permitiu dizer o que disse relativamente às suas chefias», rematou.
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