Outros 20 adeptos serão expulsos de território francês, sem que enfrentem acusações e os restantes 20 serão libertados.
Os três russos enfrentam em tribunal acusações de violência, as mesmas de que foram acusados dez britânicos, franceses e austríacos, que foram punidos na segunda-feira com penas até um ano de prisão, disse o procurador Brice Robin.
Sobre os adeptos russos recaem acusações de “participação consciente em ação em grupo” com o objetivo de preparar “violência deliberada contra pessoas”, o que pode levar a um ano de prisão e uma multa de 15.000 euros.
A detenção destes adeptos na quarta-feira levou o ministério dos Negócios Estrangeiros russo a chamar o embaixador de França em Moscovo, Jean-Maurice Ripert, advertindo-o contra um “agravamento” das relações franco-russas.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, tinha condenado pouco antes a detenção “absolutamente inadmissível” dos adeptos russos após os confrontos do fim de semana em Marselha.
Entretanto, o presidente da associação de adeptos russos, Alexandre Chpryguine, próximo de um deputado ultranacionalista russo, deverá ser expulso de França.
Chpryguine foi transferido, juntamente com 19 outros adeptos, para um centro de detenção, revelou em comunicado a associação de adeptos russos.
“Ele faz parte dos russos que vão ser expulsos”, confirmou à AFP fonte ligada à investigação.
Já hoje o ministro do interior francês revelou que desde o início do Euro2016 foram detidos 323 adeptos, dos quais 196 ficaram sob custódia.
“Dessas detenções, 196 ficaram sob custódia, oito foram condenadas a prisão efetiva e três tiveram penas suspensas”, disse o gabinete do ministro em comunicado.
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